Resumo
Objetivo:
analisar a frequência e os fatores de risco associados à infecção por COVID-19 e a disponibilidade de Equipamentos de Proteção Individual utilizados por trabalhadores da atenção primária à saúde.
Método:
estudo transversal, com duração de seis meses, realizado no Rio Grande do Sul. Para a análise, realizou-se a análise descritiva, com comparação de amostras independentes pelo teste de Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher (p<0,05).
Resultados:
participaram do estudo 206 (27%) trabalhadores da saúde que apresentaram sintomas de COVID-19. Verificou-se associação estatística para as variáveis disponibilidade da máscara cirúrgica (p=0,003), buscar informações sobre o uso correto dos equipamentos de proteção individual (p=0,045), ter atendido pessoas com síndrome gripal (p=0,024) e acreditar que o maior risco para contaminação é atender um paciente positivo para coronavirus disease (p=0,001).
Conclusão:
a disponibilidade de equipamentos de proteção individual é indispensável para prevenção contra a COVID-19, com especial ênfase na utilização da máscara cirúrgica. Além disso, o estudo apontou a importância de fornecer os Equipamentos de Proteção Individual de forma articulada com a orientação assistencial para o seu uso.
Descritores:
Equipamento de Proteção Individual; Covid-19; Pessoal de Saúde; Atenção Primária à Saúde; Pandemias; Saúde Ocupacional
Destaques:
(1) Apontou-se impactos na distribuição de EPI necessário para a segurança do trabalhador.
(2) Destacou-se a necessidade de capacitações e treinamentos acerca da utilização dos EPI.
(3) Houve significância quanto à disponibilidade da máscara cirúrgica.
(4) Apontou-se a necessidade da realização de pesquisas acerca do tema da segurança em saúde.
(5) Evidenciou-se alta incidência de trabalhadores sintomáticos e positivos para COVID-19.