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Competências do enfermeiro aeroespacial em situações de desastres: revisão de escopo

Objetivo:

mapear as competências do enfermeiro aeroespacial em situações de desastres.

Método:

revisão de escopo que seguiu as etapas recomendadas pelo JBI e o checklist Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR). Foi conduzida em três fases por dois revisores independentes, com cegamento, e suporte de um terceiro revisor para resolver dissidências. A seleção baseou-se na análise dos títulos, descritores e resumos, com critérios de elegibilidade específicos, seguida pela leitura integral dos textos. Ao final da fase de seleção foram incluídas 37 publicações.

Resultados:

os resultados destacaram a necessidade de desenvolvimento de habilidades técnicas, conhecimento de fisiologia do voo, familiaridade com procedimentos de emergências aeronáuticas, habilidades de comunicação, liderança e responsabilidades na preparação de aeronaves. Durante o transporte, os enfermeiros realizam anamnese, exame físico, monitorização de pacientes, procedimentos clínicos e gerenciam intercorrências. Após o voo, fazem registros, desenvolvem procedimentos, realizam a higienização de equipamentos clínicos e a reposição de materiais de consumo.

Conclusão:

diante da complexidade das práticas de enfermagem aeroespacial em desastres, é necessário que os profissionais desenvolvam competências para garantir uma assistência segura e eficaz. Há que se desenvolver tecnologias, marcos regulatórios e previsões legais para suporte jurídico, bem como estudos futuros para validação e aprofundamento das competências mapeadas.

Descritores:
Enfermagem; Resgate Aéreo; Ciência do Desastre; Medicina Aeroespacial; Emergências; Equipe de Desastre


Objective:

to map the competencies of aerospace nurses in disaster situations.

Method:

a scoping review following the steps recommended by the JBI and the Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR) checklist. The review was conducted in three phases by two independent reviewers, with blinding, and supported by a third reviewer to resolve disagreements. Selection was based on the analysis of titles, descriptors, and abstracts, with specific eligibility criteria, followed by the full-text reading. At the end of the selection phase, 37 publications were included.

Results:

the results highlighted the need for the development of technical skills, knowledge of flight physiology, familiarity with aeronautical emergency procedures, communication skills, leadership, and responsibilities in aircraft preparation. During transport, nurses perform patient history taking (anamnesis), physical examinations, patient monitoring, clinical procedures, and manage in-flight complications. After the flight, they conduct documentation, develop procedures, sanitize clinical equipment, and replenish consumable materials.

Conclusion:

given the complexity of aerospace nursing practices in disaster situations, it is essential for professionals to develop competencies to ensure safe and effective care. There is a need to develop technologies, regulatory frameworks, and legal provisions for legal support, as well as future studies to validate and deepen the mapped competencies.

Descriptors:
Nursing; Air Ambulances; Science of Disaster; Aerospace Medicine; Emergencies; Disaster Team


Objetivo:

mapear las competencias del enfermero aeroespacial en situaciones de desastre.

Método:

revisión de alcance que siguió los pasos recomendados por el JBI y la checklist Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR). Fue realizada en tres fases por dos revisores independientes, con cegamiento y con el apoyo de un tercer revisor para resolver desacuerdos. La selección se basó en el análisis de títulos, descriptores y resúmenes, con criterios de elegibilidad específicos, seguida de la lectura completa de los textos. Al final de la fase de selección se incluyeron 37 publicaciones.

Resultados:

los resultados indicaron que es necesario desarrollar habilidades técnicas, tener conocimiento sobre fisiología de vuelo, estar familiarizado con los procedimientos de emergencia aeronáuticos, tener habilidades de comunicación, liderazgo y responsabilidades en la preparación de aeronaves. Durante el transporte, los enfermeros realizan anamnesis, exámenes físicos, monitoreo de pacientes, procedimientos clínicos y gestionan las complicaciones. Después del vuelo, realizan registros, procedimientos, higienizan el equipamiento clínico y reponen los insumos.

Conclusión:

debido a la complejidad de las prácticas de enfermería aeroespacial en situaciones de desastre, es necesario que los profesionales desarrollen competencias para garantizar una atención segura y eficaz. Hay que desarrollar tecnologías, marcos regulatorios y disposiciones legales que les brinden apoyo legal, al igual que futuros estudios para validar y profundizar las competencias mapeadas.

Descriptores:
Enfermería; Ambulancias Aéreas; Ciencia del Desastre; Medicina Aeroespacial; Urgencias Médicas; Equipos Humanos


Destaques:

(1) Necessidade de habilidades técnicas e conhecimento de fisiologia do voo.

(2) Enfatiza-se a complexidade da enfermagem aeroespacial em desastres.

(3) Urgência na avaliação das responsabilidades na preparação de aeronaves.

(4) É necessário ter familiaridade com procedimentos de emergências aeronáuticas.

Introdução

Os desastres são fenômenos que resultam de eventos adversos, que geralmente impactam um ecossistema suscetível, ocasionando danos para os seres humanos, bens materiais e meio ambiente ( 11. Castro ALC. Manual de planejamento em defesa civil. Volume III [Brasília]. Brasília: Ministério da Integração Nacional; 2012 [cited 2023 Mar 01]. Available from: https://www.defesacivil.rs.gov.br/upload/arquivos/201511/04145534-13-manual-de-planejamento-em-defesa-civil-volume-3.pdf
https://www.defesacivil.rs.gov.br/upload...
) . Sejam de origem natural, tecnológica ou social, esses eventos têm os seus riscos amplificados a partir da exposição humana e da associação de vulnerabilidades e capacidade de preparação e resposta comprometida ( 11. Castro ALC. Manual de planejamento em defesa civil. Volume III [Brasília]. Brasília: Ministério da Integração Nacional; 2012 [cited 2023 Mar 01]. Available from: https://www.defesacivil.rs.gov.br/upload/arquivos/201511/04145534-13-manual-de-planejamento-em-defesa-civil-volume-3.pdf
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) . Em tais situações, é prática comum a demanda por aeronaves que auxiliam no acesso, na celeridade da assistência à saúde e nas ações de ajuda humanitária às comunidades afetadas ( 22. Batista FE, Pinheiro EG, Ferentz LM, Stringari D. Biological disasters and their relation to public health: an analysis of articles published in the State of Paraná, Brazil. Cien Saude Colet. 2021;26:1391-9. https://doi.org/10.1590/1413-81232021264.14402019
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) .

O serviço de resgate e remoção aéreo teve início durante a Guerra Franco-Prussiana (1870), por meio de balões não direcionáveis ( 33. Fonseca S. The aeromedical service specialist - a new vision in rescue and transport aeromedical to Santa Catarina. Ignis Rev Tec Cient CBMSC [Internet]. 2017 [cited 2022 Jan 13];2(1):152-71. Available from: https://ignis.emnuvens.com.br/revistaignis/article/view/40/31
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) . Sequencialmente, a invenção dos aviões possibilitou a evolução dessa prática durante a 1ª Guerra Mundial (1914-1918), ainda que de forma rudimentar, uma vez que os pacientes eram transportados em compartimentos à frente do piloto e sem acompanhamento de profissionais de saúde. O propósito era a remoção ágil para um lugar seguro, onde houvesse alguma possibilidade de assistência ( 33. Fonseca S. The aeromedical service specialist - a new vision in rescue and transport aeromedical to Santa Catarina. Ignis Rev Tec Cient CBMSC [Internet]. 2017 [cited 2022 Jan 13];2(1):152-71. Available from: https://ignis.emnuvens.com.br/revistaignis/article/view/40/31
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) .

Na 2ª Guerra Mundial (1939-1945), a Enfermagem norte-americana alcançou um avanço significativo, visto que os feridos passaram a ser transportados em aviões de carga com três leitos cada, recebendo cuidados das “ flight nurses ” ( Flying Nightingales ) ( 44. Lourenço MB, Pinto CM, Silva OC Junior, Lourenço LH, Paes GO, Oliveira AB. The inclusion of Brazilian flight female nurses in the second world war: challenges and achievements. Esc Anna Nery. 2017;21(4):e20170008. https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2017-0008
https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-20...

5. Grimes M, Mason J. Evolution of flight nursing and the National Flight Nurses Association. J Air Med Transp. 1991;10(11):19-22. https://doi.org/10.1016/s1046-9095(05)80505-7
https://doi.org/10.1016/s1046-9095(05)80...
- 66. Thomas F. The early years of flight nursing. Hosp Aviat. 1986;5(10):6-8. https://doi.org/10.1016/S0740-8315(86)80084-5
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) . Mais tarde, no Brasil, a remoção aeromédica passou a ser sistematizada pelo Corpo de Bombeiros Militar do estado do Rio de Janeiro, cujas atividades, voltadas para resgate e salvamento, iniciaram-se em 1988 ( 33. Fonseca S. The aeromedical service specialist - a new vision in rescue and transport aeromedical to Santa Catarina. Ignis Rev Tec Cient CBMSC [Internet]. 2017 [cited 2022 Jan 13];2(1):152-71. Available from: https://ignis.emnuvens.com.br/revistaignis/article/view/40/31
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- 44. Lourenço MB, Pinto CM, Silva OC Junior, Lourenço LH, Paes GO, Oliveira AB. The inclusion of Brazilian flight female nurses in the second world war: challenges and achievements. Esc Anna Nery. 2017;21(4):e20170008. https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2017-0008
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) .

Na prática, esse tipo de transporte de pacientes consiste no uso de diferentes aeronaves, de asas fixas (aviões) ou rotativas (helicópteros), sendo estas últimas comumente empregadas para transporte mais rápido, na ocasião de distâncias curtas ou áreas de difícil acesso ( 77. Conselho Federal de Medicina (BR). Medicina aeroespacial: orientações gerais para médicos a bordo [Internet]. Brasília: CFM; 2018 [cited 2022 Jan 13];2(1):152-71. Available from: http://portal.cfm.org.br/images/PDF/cartilhaaeroespcaial2018.pdf
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) .

Em contextos de maior complexidade, como nas emergências em saúde pública e desastres, sejam de origem natural, tecnológica ou social, o transporte aéreo para remoção de pacientes busca salvar o maior número possível de vidas, além de oferecer auxílio a hospitais com demanda de grande quantidade de vítimas para atendimento ( 88. Okumura T, Tokuno S. Case study of medical evacuation before and after the Fukushima Daiichi nuclear power plant accident in the great east Japan earthquake. Disaster Mil Med. 2015;1:19. https://doi.org/10.1186/s40696-015-0009-9
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) .

Diante disso, destaca-se a necessidade de formação/preparação de enfermeiros para esse tipo de atividade, posto que esses profissionais geralmente integram parte significativa das equipes de saúde de transporte aeroespacial ( 99. Haberland DF, Silva TA, Kneodler TS, Guilherme FJ, Borges LL, Oliveira AB. Competencies for aeromedical evacuation practices in emergencies and disasters: a scoping review. Texto Contexto Enferm. 2023;32:e20220315. https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2022-0315pt
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- 1010. Schweitzer G, Nascimento ER, Malfussi LB, Hermida PM, Nascimento KC, Moreira AR. Implementation of the protocol of nursing care in trauma in aeromedical service. Rev Bras Enferm. 2020;73:e20180516. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0516
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) . Além da assistência direta propriamente dita, ressalta-se o papel de gerenciamento exercido pelo enfermeiro em desastres, voltado para a redução de potenciais riscos e agravos à saúde que possam afetar as vítimas e a própria equipe ( 1111. Silva BG, Viana LL, Faustino SS, Silveira CP, Carvalho VP, Aguiar AS Filho. Preparation of nurses to meet multiple victims in air rescue. Nursing (São Paulo). 2021;24(278):5948-57. https://doi.org/10.36489/nursing.2021v24i278p5948-5957
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) .

Estudos sobre as competências de enfermeiros em desastres têm sido realizados em escala global ( 22. Batista FE, Pinheiro EG, Ferentz LM, Stringari D. Biological disasters and their relation to public health: an analysis of articles published in the State of Paraná, Brazil. Cien Saude Colet. 2021;26:1391-9. https://doi.org/10.1590/1413-81232021264.14402019
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, 88. Okumura T, Tokuno S. Case study of medical evacuation before and after the Fukushima Daiichi nuclear power plant accident in the great east Japan earthquake. Disaster Mil Med. 2015;1:19. https://doi.org/10.1186/s40696-015-0009-9
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9. Haberland DF, Silva TA, Kneodler TS, Guilherme FJ, Borges LL, Oliveira AB. Competencies for aeromedical evacuation practices in emergencies and disasters: a scoping review. Texto Contexto Enferm. 2023;32:e20220315. https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2022-0315pt
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10. Schweitzer G, Nascimento ER, Malfussi LB, Hermida PM, Nascimento KC, Moreira AR. Implementation of the protocol of nursing care in trauma in aeromedical service. Rev Bras Enferm. 2020;73:e20180516. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0516
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11. Silva BG, Viana LL, Faustino SS, Silveira CP, Carvalho VP, Aguiar AS Filho. Preparation of nurses to meet multiple victims in air rescue. Nursing (São Paulo). 2021;24(278):5948-57. https://doi.org/10.36489/nursing.2021v24i278p5948-5957
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- 1212. International Council of Nurses. Core competencies in disaster nursing: competencies for nurses involved in emergency medical teams (level III) [Internet]. Geneva: ICN; 2022 [cited 2024 Jan 13]. Available from: https://www.icn.ch/sites/default/files/2023-04/ICN_2022_Disaster-Comp-Report_EN_WEB.pdf
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) . Esse movimento vem mostrando a necessidade de discussão amplificada do tema e de incorporação de evidências sobre o desenvolvimento de competências específicas a serem aplicadas nas distintas tipologias de desastres. Isso implica pensar na revisão contínua e no aprimoramento de estratégias de capacitação, a fim de garantir maior operacionalidade das missões e padrão de resposta mais assertivo, sistematizado e orientado por ações de cuidado e de gerenciamento sustentadas pela ciência da Enfermagem ( 99. Haberland DF, Silva TA, Kneodler TS, Guilherme FJ, Borges LL, Oliveira AB. Competencies for aeromedical evacuation practices in emergencies and disasters: a scoping review. Texto Contexto Enferm. 2023;32:e20220315. https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2022-0315pt
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, 1313. Nakao OS, Borges MN, Souza EP, Grimoni JA. Mapeamento de Competências dos Formandos da Escola Politécnica da USP. Rev Ensino Eng [Internet]. 2012 [cited 2023 June 10];31(1):31-9. Available from: http://revista.educacao.ws/revista/index.php/abenge/article/view/107
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) .

Assim sendo, o estudo se justifica pelas necessidades de exploração deste campo emergente e em constante evolução, de serem garantidas maior segurança e eficácia da assistência, de aprimoramento de programas de treinamento, de desenvolvimento de práticas e políticas, e inclusive de futuras pesquisas. Como ponto de partida, realizou-se uma busca preliminar em dezembro de 2023 na MEDLINE (via PubMed), JBI Evidence Synthesis , PROSPERO e Cochrane Database of Systematic Reviews , oportunidade em que não foram localizadas outras revisões sistemáticas ou de escopo em andamento ou publicadas sobre as competências do enfermeiro aeroespacial em situações de desastres.

Diante do exposto, foi traçado o seguinte objetivo: mapear as competências do enfermeiro aeroespacial em situações de desastres.

Método

Tipo de estudo

Trata-se de revisão de escopo realizada em conformidade com as recomendações da JBI ( 1414. Peters MD, Godfrey C, Mcinerney P, Munn Z, Tricco AC, Khalil H. Chapter 11: Scoping Reviews (2020 version). In: Aromataris E, Munn Z, editors. JBI Manual for Evidence Synthesis. Adelaide: JBI; 2020. https://doi.org/10.46658/JBIMES-20-12
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) , cujo protocolo de pesquisa foi registrado no Open Science Framework: osf.io/rh2t6 e DOI: 10.17605/OSF.IO/BRY5Q.

A pergunta de revisão foi: quais as competências do enfermeiro aeroespacial no contexto de desastres? Definiu-se o mnemônico PCC (P – População, C – Conceito e C – Contexto) como: População - profissionais enfermeiros que atuam no cenário aeroespacial; Conceito - competências, abrangendo a mobilização de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para o desempenho de atividades ou funções específicas ( 1212. International Council of Nurses. Core competencies in disaster nursing: competencies for nurses involved in emergency medical teams (level III) [Internet]. Geneva: ICN; 2022 [cited 2024 Jan 13]. Available from: https://www.icn.ch/sites/default/files/2023-04/ICN_2022_Disaster-Comp-Report_EN_WEB.pdf
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) ; e Contexto - transporte aéreo em desastres, sejam eles de qualquer tipologia (natural, tecnológica ou social).

Por meio desses elementos, foram utilizados os vocabulários controlados: Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), Medical Subject Headings (MESH) e Emtree ( Embase subject headings ). Após a realização da busca preliminar, foram acrescentados termos adicionais identificados nos títulos, resumos e descritores/MESH dos artigos ( Figura 1 ).

Critérios de elegibilidade

Considerou-se como critérios de elegibilidade as fontes de informação técnico-cientificas que abordaram as competências do enfermeiro aeroespacial em situações de desastres, em conformidade com o mnemônico PCC e a pergunta de revisão.

Foram incluídos estudos disponíveis na íntegra, sem a delimitação de balizas temporais ou linguísticas, nem pela definição de acesso aberto das fontes, com o intuito de amplificar a abrangência da pesquisa.

Publicações de quaisquer naturezas, derivadas de estudos de abordagem qualitativa, quantitativa e mista foram consideradas. Desse modo, foram analisados estudos primários, desenhos experimentais e quase experimentais, revisões, antes e depois, observacionais, séries temporais, estudos de coorte e transversais, além de casos-controle.

Foram também previstos estudos de literatura cinzenta (banco de teses e dissertações, diretrizes, protocolos, sites, opinião e guidelines ). Foram excluídos livros, capítulos e cartas ao editor, bem como publicações duplicadas.

Período

As buscas foram realizadas de outubro a dezembro de 2023.

Fontes de informação

As buscas se deram no Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), de responsabilidade do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME), onde constam bases de dados como : Í ndice Bibliográfico Espa ñ ol en Ciencias de la Salud (IBECS), Bases de Dados de Enfermagem (BDENF), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Red Peruana de Bibliotecas en Salud (LIPECS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System O nline via PubMed, da National Library of Medicine (NLM), entre outras.

Por meio do Portal de Periódicos da CAPES, as seguintes bases de dados foram acessadas: Ebsco: Cummulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL) e Academic Search Premier (ASP); Elsevier: Embase e Scopus; Clarivate Analytics: Web of Science ; e, ainda, a CAB Direct (plataforma que permite pesquisar na CAB Abstracts ) e a Global Health .

A pesquisa incluiu também sites sobre enfermagem aeroespacial, socorro aeromédico, legislação profissional, site do International Council of Nurses (ICN), mecanismos de busca na internet e bibliotecas digitais que incluíssem teses e dissertações.

Para sistematizar a busca através da literatura cinzenta, foram considerados o portal integrador e de literatura cinzenta Science.gov: USA.gov, Epistemonikos: Database of the Best Evidence-Based Health Care , information Technologies and a network of experts , e National Institute for Health and Care Excellence (NICE).

Estratégias de busca

As buscas ocorreram em três etapas por dois revisores, de maneira independente. Manteve-se o processo de mascaramento entre ambos. A pesquisa contou com o apoio de um terceiro revisor para a resolução de dissidências, além de uma bibliotecária vinculada a uma universidade pública federal para orientação e acompanhamento do processo.

A análise dos títulos, dos resumos e dos descritores foi realizada na primeira etapa, por meio de busca inicial no Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE). Foram utilizados os operadores booleanos “AND” e “OR”, em conjunto com as palavras-chaves e descritores ( Figura 1 ).

Figura 1
- Estratégias de busca aplicadas na MEDLINE

A segunda etapa foi desenvolvida a partir da busca completa em todos os bancos de dados e repositórios previamente selecionados.

Já a terceira etapa se deu a partir da análise das listas de referências de todas as fontes que se enquadraram nos critérios de elegibilidade. Ademais, buscou-se informações adicionais por meio do contato com os autores dos estudos primários, inclusive para obter acesso a outros estudos sobre o tema.

Seleção das fontes

Depois da realização das buscas, todas as citações identificadas foram importadas para o aplicativo Rayyan ® ( Qatar Computing Research Institute , Doha, Qatar). Inicialmente, os dados foram analisados por meio de (re) leituras dos títulos, descritores e resumos, seguindo os critérios de elegibilidade. Os estudos excluídos foram apresentados no fluxograma Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR) ( 1515. Tricco AC, Lillie E, Zarin W, O’Brien KK, Colquhoun H, Levac D, et al. PRISMA Extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR): Checklist and Explanation. Ann Intern Med. 2018;169(7):467-73. https://doi.org/10.7326/M18-0850
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) quanto à população, conceito e contexto estabelecidos.

O gerenciador EndNote Web ( Clarivate Analytics , PA, EUA) foi utilizado para a organização das referências e identificação de estudos duplicados.

Ambos os pesquisadores leram na íntegra os textos, os quais foram arquivados em pastas digitais. Os resultados obtidos pela seleção foram apresentados em formato de fluxograma, a partir do modelo PRISMA-ScR.

Extração de dados

Após a leitura integral dos textos, os dados selecionados foram extraídos a partir de instrumento adaptado, conforme as recomendações do JBI.

Para a operacionalização do instrumento, um teste piloto foi realizado em três fontes, com o intuito de buscar a familiaridade dos revisores com o processo de seleção, extração e busca dos dados, oportunidade em que foram identificadas dúvidas e realizados alguns ajustes.

Análise e apresentação de dados

A partir dos dados extraídos, foi realizada a análise de conteúdo indutiva ( 1414. Peters MD, Godfrey C, Mcinerney P, Munn Z, Tricco AC, Khalil H. Chapter 11: Scoping Reviews (2020 version). In: Aromataris E, Munn Z, editors. JBI Manual for Evidence Synthesis. Adelaide: JBI; 2020. https://doi.org/10.46658/JBIMES-20-12
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) . As informações reportaram o título do artigo/documento, autores (nome, titulação, profissão, instituição, país), descritores, tipo de fonte de informação, idioma, objetivo(s), desenho e abordagem do estudo, origem e tipologia da situação de desastre, e competências da enfermagem aeroespacial no contexto de desastres (nas fases de pré-voo, voo e pós-voo).

A síntese dos resultados foi apresentada sob a forma de fluxo, quadros e diagrama imagético, buscando-se os devidos alinhamentos com o objetivo e a pergunta de pesquisa.

Resultados

Identificou-se 4.981 publicações, com 1.882 duplicadas. Assim, 3.099 publicações foram importadas para o software Rayyan . Após a seleção dupla cega por revisores, foram excluídas 2.765 fontes. Permaneceram 334 para análise de texto completo. Após a análise pareada e mascarada foram excluídas 30 publicações em função da população, 152 pelo conceito, e 18 pelo contexto. Restaram 37 artigos incluídos ( Figura 2 ).

Por outras estratégias de busca foram recuperadas 796 publicações. Destas, 130 no Google Scholar e 666 por busca reversa. Desse total, 12 estavam duplicadas; e 784 foram excluídas, sendo 236 pela população, 404 pelo contexto e 117 pelo conceito. Assim, não foram incluídas novas publicações por outras formas de busca, pois não foram evidenciadas fontes que abordassem a temática das competências do enfermeiro aeroespacial no contexto de desastres, em conformidade com os critérios de elegibilidade. Ao todo, foram então incluídas 37 publicações para revisão ( Figura 2 ).

Dos 37 estudos sobre as competências do enfermeiro aeroespacial no contexto de desastres, que passaram a ser publicados a partir de 1991, identificou-se uma média de dois a três artigos publicados por ano. Destaca-se que em 2010, 2011, 2017 e 2020 identificou-se três publicações em cada ano; já em 2003, 2005, 2007, 2008, 2012, 2013, 2021, 2022 e 2023 ocorreram duas publicações por ano, conforme apresentado na Figura 3 .

Guardadas as devidas proporções, esse resultado pode estar relacionado aos avanços que passaram a ocorrer no campo da Enfermagem no que diz respeito ao emprego de práticas assistenciais no âmbito dos sistemas de aviação, especialmente no que se refere ao aumento da frequência e da complexidade dos desastres, da percepção mais clara de risco frente a tais eventos, e da necessidade de discussão de abordagens de múltiplas vítimas por casos clínico-cirúrgicos complexos, que exigem o transporte e resgate aeromédico em tais situações.

Destaca-se que o advento da especialidade da enfermagem aeroespacial contribui para a necessidade de disseminação científica da temática e, por conseguinte, de sistematização desta prática. Registra-se, ainda, o movimento do ICN iniciado mais enfaticamente no ano de 2009, em buscar apontar estratégias de formalização de competências de enfermeiros para atuação em desastres ( 1010. Schweitzer G, Nascimento ER, Malfussi LB, Hermida PM, Nascimento KC, Moreira AR. Implementation of the protocol of nursing care in trauma in aeromedical service. Rev Bras Enferm. 2020;73:e20180516. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0516
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, 1616. Al-Maaitah R, Conlan L, Gebbie K, Hutton A, Langan JC, Loke AY, et al. Core Competencies in Disaster Nursing Version 2.0 [Internet]. Geneva: ICN; 2019 [cited 2022 Jan 10]. Available from: https://www.icn.ch/sites/default/files/inline-files/ICN_Disaster-Comp-Report_WEB.pdf
https://www.icn.ch/sites/default/files/i...
- 1717. International Council of Nurses. ICN Framework of Disaster Nursing Competencies [Internet]. Geneva: ICN; 2009 [cited 2022 Jan 10]. Available from: https://apednn.wsdnursing.org/doc/resourcespublications/ICN%20Framework%20of%20Disaster%20Nursing%20Competencies%20ICN%202009.pdf
https://apednn.wsdnursing.org/doc/resour...
) .

Figura 2
- Fluxograma PRISMA-ScR

Quanto ao país, identificou-se que 23 estudos foram originados dos Estados Unidos da América (EUA), 11 do Brasil, um da China, um da Finlândia e um da Irlanda. Sobre o idioma, 26 foram redigidos em inglês e 11 em português. Ressalta-se o investimento no transporte e resgate aeromédico em âmbitos civil e militar nesses países ( Figura 3 ).

Identificou-se que sete artigos foram publicados no periódico Air Medical Journal , seis na Revista Brasileira de Enfermagem, três no Critical Care Nursing Clinics , dois no Military Medicine e dois na revista Texto & Contexto – Enfermagem ( Figura 3 ).

Figura 3
- Caracterização das publicações mapeadas

No que se refere à tipologia dos desastres, identificou-se que 22 artigos abordaram o contexto de desastres de modo geral, sem tipificá-lo; nove referiam-se às guerras, dois a eventos envolvendo agentes químicos, biológicos, radiológicos e nucleares (QBRN), dois a eventos geológicos (tsunami), um meteorológico (furacão) e um relacionou-se à origem natural (sem definir a subtipologia exata) ( Figura 3 ).

Essa pluralidade de tipos de eventos sugere a necessidade de maior exploração do tema em questão, na compreensão de que as especificidades de cada evento podem implicar em práticas orientadas para as situações clínicas particularizadas. Ademais, compreender os desafios enfrentados e as lições aprendidas em tais eventos é estratégico na assunção de ações de gestão do risco de desastres, o que implica pensar em processos, ou seja, em ações a serem desenvolvidas antes, durante e após tais eventos. Observa-se, ainda, certa ênfase em situações de guerras e eventos QBRN entre os estudos mapeados, o que evoca reflexões sobre as preocupações contemporâneas desse tipo de evento.

Em síntese, as competências do enfermeiro aeroespacial no contexto de desastres, que foram mapeadas por esta revisão de escopo, foram elencadas em três categorias, a saber: pré-voo, voo e pós-voo ( Figura 4 ).

Figura 4
- Competências do enfermeiro aeroespacial no contexto de desastres

Discussão

Esta revisão de escopo possibilitou mapear as competências do enfermeiro aeroespacial no contexto de desastres, as quais foram apresentadas de forma sistematizada em três fases: pré-voo (12 competências), voo (11 competências) e pós-voo (três competências), no sentido de instruir profissionais, gestores, educadores e pesquisadores ( 44. Lourenço MB, Pinto CM, Silva OC Junior, Lourenço LH, Paes GO, Oliveira AB. The inclusion of Brazilian flight female nurses in the second world war: challenges and achievements. Esc Anna Nery. 2017;21(4):e20170008. https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2017-0008
https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-20...
, 77. Conselho Federal de Medicina (BR). Medicina aeroespacial: orientações gerais para médicos a bordo [Internet]. Brasília: CFM; 2018 [cited 2022 Jan 13];2(1):152-71. Available from: http://portal.cfm.org.br/images/PDF/cartilhaaeroespcaial2018.pdf
http://portal.cfm.org.br/images/PDF/cart...
, 99. Haberland DF, Silva TA, Kneodler TS, Guilherme FJ, Borges LL, Oliveira AB. Competencies for aeromedical evacuation practices in emergencies and disasters: a scoping review. Texto Contexto Enferm. 2023;32:e20220315. https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2022-0315pt
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https://doi.org/10.1016/j.amj.2023.07.00...
) .

Evidenciou-se que o desenvolvimento dessas competências demanda uma pluralidade de conhecimentos, habilidades e atitudes específicas para a assistência e gestão do cuidado em cenários com múltiplos e diferentes desafios e níveis de complexidade, ameaças, vulnerabilidades e riscos ( 44. Lourenço MB, Pinto CM, Silva OC Junior, Lourenço LH, Paes GO, Oliveira AB. The inclusion of Brazilian flight female nurses in the second world war: challenges and achievements. Esc Anna Nery. 2017;21(4):e20170008. https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2017-0008
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, 77. Conselho Federal de Medicina (BR). Medicina aeroespacial: orientações gerais para médicos a bordo [Internet]. Brasília: CFM; 2018 [cited 2022 Jan 13];2(1):152-71. Available from: http://portal.cfm.org.br/images/PDF/cartilhaaeroespcaial2018.pdf
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19. Bader GB, Terhorst M, Heilman P, DePalma JA. Characteristics of flight nursing practice. Air Med J. 1995;14(4):214-8. https://doi.org/10.1016/1067-991X(95)90005-5
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20. Wrobleski DS, Vukov LF. Training of flight nurses on fixed-wing air ambulance services. Air Med J. 1996;15(4):158-62. https://doi.org/10.1016/S1067-991X(96)90023-1
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22. Thomaz RR, Miranda MF, Souza GA, Gentil RC. Enfermeiro de bordo: uma profissão no ar. Acta Paul Enferm [Internet]. 1999 [cited 2022 Jan 10];12(1):86-96. Available from: https://acta-ape.org/wp-content/uploads/articles_xml/1982-0194-ape-S0103-2100199900012000298/1982-0194-ape-S0103-2100199900012000298.pdf
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23. Rocha PK, Prado ML, Radünz V, Wosny AM. Nursing care in pre-hospital attendiment service and airmedical removal. Rev Bras Enferm. 2003;56(6):695-8. https://doi.org/10.1590/S0034-71672003000600022
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24. Bridges EJ. Military and disaster nursing. Crit Care Nurs Clin. 2003;15(2):xiii–xiv. https://doi.org/10.1016/S0899-5885(02)00086-2
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26. Leppäniemi A, Vuola J, Vornanen M. Surgery in the air - Evacuating Finnish tsunami victims from Thailand. Scand J Surg. 2005;94(1):5-8. https://doi.org/10.1177/145749690509400103
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31. Hudson TL, Morton R. Critical care transport in a combat environment: building tactical trauma transport teams before and during deployment. Crit Care Nurse. 2010;30(6):57-66. https://doi.org/10.4037/ccn2010390
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https://doi.org/10.1016/j.amj.2023.07.00...
) .

Em desastres, pode ser necessário o emprego de aeronaves para o resgate e transporte de pacientes de diferentes modelos e tamanhos, de asas rotativas e fixas. Nesse sentido, a revisão mostrou que o enfermeiro aeroespacial possui papel estratégico junto à equipe de voo na tomada de decisão sobre qual tipo de aeronave é o mais adequado para cada situação ( 1818. Tacahashi DM. Assistência de Enfermagem pré-hospitalar às emergências: um novo desafio para enfermagem. Rev Bras Enferm. 1991;44:113-5. https://doi.org/10.1590/S0034-71671991000200014
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https://doi.org/10.1016/1067-991X(95)900...
, 3636. Schweitzer G, Nascimento ER, Moreira AR, Bertoncello KC. Protocol of nursing care to traumatized patients in the aerospace environment: care before flight. Rev Bras Enferm. 2011;64(6):1056-66. https://doi.org/10.1590/S0034-71672011000600011
https://doi.org/10.1590/S0034-7167201100...
, 4444. Yanagawa Y, Ishikawa K, Takeuchi I, Nagasawa H, Jitsuiki K, Ohsaka H, et al. Should helicopters transport patients who become sick after a chemical, biological, radiological, nuclear, and explosive attack? Air Med J. 2018;37(2):124-5. https://doi.org/10.1016/j.amj.2017.11.010
https://doi.org/10.1016/j.amj.2017.11.01...
) .

Cabe ao enfermeiro aeroespacial avaliar, junto à equipe de voo, as condições do local do resgate, a gravidade do evento, o número de vítimas a serem transportadas, as necessidades individuais de cada paciente e os elementos envolvidos para possibilitar o transporte e resgate das vítimas de forma a manter a segurança e integridade das vítimas e da equipe na aeronave ( 1818. Tacahashi DM. Assistência de Enfermagem pré-hospitalar às emergências: um novo desafio para enfermagem. Rev Bras Enferm. 1991;44:113-5. https://doi.org/10.1590/S0034-71671991000200014
https://doi.org/10.1590/S0034-7167199100...
- 1919. Bader GB, Terhorst M, Heilman P, DePalma JA. Characteristics of flight nursing practice. Air Med J. 1995;14(4):214-8. https://doi.org/10.1016/1067-991X(95)90005-5
https://doi.org/10.1016/1067-991X(95)900...
, 3636. Schweitzer G, Nascimento ER, Moreira AR, Bertoncello KC. Protocol of nursing care to traumatized patients in the aerospace environment: care before flight. Rev Bras Enferm. 2011;64(6):1056-66. https://doi.org/10.1590/S0034-71672011000600011
https://doi.org/10.1590/S0034-7167201100...
, 4444. Yanagawa Y, Ishikawa K, Takeuchi I, Nagasawa H, Jitsuiki K, Ohsaka H, et al. Should helicopters transport patients who become sick after a chemical, biological, radiological, nuclear, and explosive attack? Air Med J. 2018;37(2):124-5. https://doi.org/10.1016/j.amj.2017.11.010
https://doi.org/10.1016/j.amj.2017.11.01...
) .

Em geral, as aeronaves de asas rotativas percorrem curtas distâncias, têm maior condição de acesso ao local de origem dos pacientes e permitem frequentemente o transporte em baixas altitudes, diferentemente das de asas fixas, que percorrem longas distâncias, transportam maior número de vítimas não infecciosas, além de alcançarem maiores altitudes ( 99. Haberland DF, Silva TA, Kneodler TS, Guilherme FJ, Borges LL, Oliveira AB. Competencies for aeromedical evacuation practices in emergencies and disasters: a scoping review. Texto Contexto Enferm. 2023;32:e20220315. https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2022-0315pt
https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-20...
, 1818. Tacahashi DM. Assistência de Enfermagem pré-hospitalar às emergências: um novo desafio para enfermagem. Rev Bras Enferm. 1991;44:113-5. https://doi.org/10.1590/S0034-71671991000200014
https://doi.org/10.1590/S0034-7167199100...
, 4444. Yanagawa Y, Ishikawa K, Takeuchi I, Nagasawa H, Jitsuiki K, Ohsaka H, et al. Should helicopters transport patients who become sick after a chemical, biological, radiological, nuclear, and explosive attack? Air Med J. 2018;37(2):124-5. https://doi.org/10.1016/j.amj.2017.11.010
https://doi.org/10.1016/j.amj.2017.11.01...
) .

Evidenciou-se que o enfermeiro aeroespacial deve dispor de conhecimentos específicos sobre fisiologia de voo, com o objetivo de prever e identificar, de forma imediata, eventuais riscos ou mudanças no quadro clínico do paciente oriundas do ambiente hipobárico. Como exemplo, cita-se a hipóxia de altitude, os efeitos da pressurização da cabine, a farmacocinética e farmacodinâmica clínica em ambiente de voo e as alterações no padrão dos equipamentos ( 77. Conselho Federal de Medicina (BR). Medicina aeroespacial: orientações gerais para médicos a bordo [Internet]. Brasília: CFM; 2018 [cited 2022 Jan 13];2(1):152-71. Available from: http://portal.cfm.org.br/images/PDF/cartilhaaeroespcaial2018.pdf
http://portal.cfm.org.br/images/PDF/cart...
, 99. Haberland DF, Silva TA, Kneodler TS, Guilherme FJ, Borges LL, Oliveira AB. Competencies for aeromedical evacuation practices in emergencies and disasters: a scoping review. Texto Contexto Enferm. 2023;32:e20220315. https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2022-0315pt
https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-20...
, 1919. Bader GB, Terhorst M, Heilman P, DePalma JA. Characteristics of flight nursing practice. Air Med J. 1995;14(4):214-8. https://doi.org/10.1016/1067-991X(95)90005-5
https://doi.org/10.1016/1067-991X(95)900...
, 3434. Passos IP, Toledo VP, Duran EC. Air transport of patients: analysis of scientific knowledge. Rev Bras Enferm. 2011;64:1127–31. https://doi.org/10.1590/S0034-71672011000600021
https://doi.org/10.1590/S0034-7167201100...
) .

Ademais, são necessários conhecimentos sobre procedimentos de segurança de voo e de emergências aeronáuticas, com a premissa de mitigar situações oriundas da velocidade da aeronave, ruídos, vibrações e das forças gravitacionais, desenvolver conhecimento sobre o correto posicionamento dos pacientes, e perceber risco de deslocamento de materiais e equipamentos que pode ocorrer durante a decolagem e o pouso e, eventualmente, provocar acidentes ( 77. Conselho Federal de Medicina (BR). Medicina aeroespacial: orientações gerais para médicos a bordo [Internet]. Brasília: CFM; 2018 [cited 2022 Jan 13];2(1):152-71. Available from: http://portal.cfm.org.br/images/PDF/cartilhaaeroespcaial2018.pdf
http://portal.cfm.org.br/images/PDF/cart...
, 99. Haberland DF, Silva TA, Kneodler TS, Guilherme FJ, Borges LL, Oliveira AB. Competencies for aeromedical evacuation practices in emergencies and disasters: a scoping review. Texto Contexto Enferm. 2023;32:e20220315. https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2022-0315pt
https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-20...
, 1919. Bader GB, Terhorst M, Heilman P, DePalma JA. Characteristics of flight nursing practice. Air Med J. 1995;14(4):214-8. https://doi.org/10.1016/1067-991X(95)90005-5
https://doi.org/10.1016/1067-991X(95)900...
, 3434. Passos IP, Toledo VP, Duran EC. Air transport of patients: analysis of scientific knowledge. Rev Bras Enferm. 2011;64:1127–31. https://doi.org/10.1590/S0034-71672011000600021
https://doi.org/10.1590/S0034-7167201100...
) .

No transporte e resgate aéreo é essencial que o enfermeiro possua habilidades técnicas que abranjam o conhecimento prévio e bem sustentado sobre os fenômenos de desastres e suas diferentes tipologias (guerras, atentados terroristas, inundações, deslizamentos de terra, ondas de calor e de frio, epidemias, pragas, acidentes com materiais QBRN, terremotos, tsunamis, entre outros), além da habilidade em lidar com múltiplas vítimas, uma situação recorrente em tais eventos ( 99. Haberland DF, Silva TA, Kneodler TS, Guilherme FJ, Borges LL, Oliveira AB. Competencies for aeromedical evacuation practices in emergencies and disasters: a scoping review. Texto Contexto Enferm. 2023;32:e20220315. https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2022-0315pt
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https://doi.org/10.1590/S0034-7167201100...
) . Com efeito, ao compreender o contexto, a magnitude e as particularidades dos desastres, o enfermeiro aeroespacial terá melhores condições de preparar a aeronave e os equipamentos para a missão.

Para a realização desta atividade com êxito, é necessário o uso de checklists de materiais, insumos, medicamentos e demais suprimentos necessários, que são padronizados para a aeronave, o tipo de desastre, bem como para a complexidade e o tempo previsto da missão. Esses itens são essenciais para que o cuidado aos pacientes durante o voo seja realizado sem intercorrências, no sentido de evitar a falta de algum material ou equipamento e manter adequadas as condições de uso e funcionamento dos materiais e equipamentos. Assim, assegura-se que os procedimentos serão realizados de forma correta, maximizando o potencial de benefício aos pacientes ( 77. Conselho Federal de Medicina (BR). Medicina aeroespacial: orientações gerais para médicos a bordo [Internet]. Brasília: CFM; 2018 [cited 2022 Jan 13];2(1):152-71. Available from: http://portal.cfm.org.br/images/PDF/cartilhaaeroespcaial2018.pdf
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, 99. Haberland DF, Silva TA, Kneodler TS, Guilherme FJ, Borges LL, Oliveira AB. Competencies for aeromedical evacuation practices in emergencies and disasters: a scoping review. Texto Contexto Enferm. 2023;32:e20220315. https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2022-0315pt
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https://doi.org/10.1177/1024907921103011...
) .

Os estudos destacaram a necessidade do planejamento do transporte, resgate aéreo ( 1818. Tacahashi DM. Assistência de Enfermagem pré-hospitalar às emergências: um novo desafio para enfermagem. Rev Bras Enferm. 1991;44:113-5. https://doi.org/10.1590/S0034-71671991000200014
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https://doi.org/10.1016/j.mnl.2019.11.01...
) e cuidado a partir do estabelecimento do Processo de Enfermagem, com a sustentação de teorias de Enfermagem ( 5252. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN Nº 736 de 17 de janeiro de 2024. Dispõe sobre a implementação do Processo de Enfermagem em todo contexto socioambiental onde ocorre o cuidado de enfermagem [Internet]. Brasília: COFEN; 2024 [cited 2024 Feb 01]. Available from: https://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-736-de-17-de-janeiro-de-2024/
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https://doi.org/10.1111/j.1365-2648.2010...
) . Também apontaram a necessidade de criatividade e utilização de instrumentos e tecnologias, tais como aplicativos e inteligência artificial, para promover, em curto tempo e em cenários de alta complexidade ( 5353. Reimer AP, Moore SM. Flight nursing expertise: towards a middle-range theory. J Adv Nurs. 2010;66(5):1183-92. https://doi.org/10.1111/j.1365-2648.2010.05269.x
https://doi.org/10.1111/j.1365-2648.2010...
) , a anamnese e o exame físico do paciente, o estabelecimento de diagnósticos de Enfermagem prioritários e as intervenções essenciais a serem executadas e adequadamente mantidas antes, durante e após o voo, com o propósito de superar os desafios oriundos do ambiente aéreo ( 77. Conselho Federal de Medicina (BR). Medicina aeroespacial: orientações gerais para médicos a bordo [Internet]. Brasília: CFM; 2018 [cited 2022 Jan 13];2(1):152-71. Available from: http://portal.cfm.org.br/images/PDF/cartilhaaeroespcaial2018.pdf
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https://doi.org/10.7205/MILMED-D-16-0010...
) .

As habilidades técnicas, juntamente com as capacidades de comunicação para lidar com múltiplas vítimas, são realçadas por diversos estudos ( 77. Conselho Federal de Medicina (BR). Medicina aeroespacial: orientações gerais para médicos a bordo [Internet]. Brasília: CFM; 2018 [cited 2022 Jan 13];2(1):152-71. Available from: http://portal.cfm.org.br/images/PDF/cartilhaaeroespcaial2018.pdf
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, 99. Haberland DF, Silva TA, Kneodler TS, Guilherme FJ, Borges LL, Oliveira AB. Competencies for aeromedical evacuation practices in emergencies and disasters: a scoping review. Texto Contexto Enferm. 2023;32:e20220315. https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2022-0315pt
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, 4646. Bridges E, McNeill M. Bringing evidence to the point of care: TriService Nursing Research Program battlefield and disaster nursing pocket guide. Mil Med. 2020;185(Supplement_2):50-3. https://doi.org/10.1093/milmed/usz290
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, 4949. Guénot P, Coudreuse M, Lely L, Granger-Veyron N. Helicopter rescue missions for emergency medical aid at sea: a new assignment for the French military medical service? Air Med J. 2021;40(4):225-31. https://doi.org/10.1016/j.amj.2021.03.016
https://doi.org/10.1016/j.amj.2021.03.01...
) . Também foi amplamente destacada, a partir da variedade de procedimentos a serem realizados pelo enfermeiro, a monitorização constante dos pacientes, o que abrange a oximetria de pulso e a administração de oxigênio para prevenir a hipóxia de altitude em casos necessários ( 77. Conselho Federal de Medicina (BR). Medicina aeroespacial: orientações gerais para médicos a bordo [Internet]. Brasília: CFM; 2018 [cited 2022 Jan 13];2(1):152-71. Available from: http://portal.cfm.org.br/images/PDF/cartilhaaeroespcaial2018.pdf
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, 4646. Bridges E, McNeill M. Bringing evidence to the point of care: TriService Nursing Research Program battlefield and disaster nursing pocket guide. Mil Med. 2020;185(Supplement_2):50-3. https://doi.org/10.1093/milmed/usz290
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) . Outros procedimentos essenciais incluem a atenção ao padrão ventilatório, a observação de sinais de pneumotórax e a manutenção de drenos de tórax em pleno funcionamento. Adicionalmente, a administração de medicamentos, a preparação para situações de agitação psicomotora e a prevenção de crises convulsivas ( 99. Haberland DF, Silva TA, Kneodler TS, Guilherme FJ, Borges LL, Oliveira AB. Competencies for aeromedical evacuation practices in emergencies and disasters: a scoping review. Texto Contexto Enferm. 2023;32:e20220315. https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2022-0315pt
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, 1919. Bader GB, Terhorst M, Heilman P, DePalma JA. Characteristics of flight nursing practice. Air Med J. 1995;14(4):214-8. https://doi.org/10.1016/1067-991X(95)90005-5
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27. AORN guidance statement: mass casualty, triage, and evacuation. AORN J. 2007;85(4):792-800. https://doi.org/10.1016/s0001-2092(07)60154-9
https://doi.org/10.1016/s0001-2092(07)60...
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https://doi.org/10.1016/j.dmr.2007.03.00...
, 3030. Collins ST. Emergency medical support units to critical care transport teams in Iraq. Crit Care Nurs Clin North Am. 2008;20(1):1-11. https://doi.org/10.1016/j.ccell.2007.10.005
https://doi.org/10.1016/j.ccell.2007.10....
, 3232. De Jong MJ, Benner R, Benner P, Richard ML, Kenny DJ, Kelley P, et al. Mass casualty care in an expeditionary environment: developing local knowledge and expertise in context. J Trauma Nurs. 2010;17(1):45-58. https://doi.org/10.1097/JTN.0b013e3181d914ed
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, 4242. Sandström L, Nilsson C, Juuso P, Engström Å. The helicopter as a caring context: experiences of people suffering trauma. Int Emerg Nurs. 2017;32:34-8. https://doi.org/10.1016/j.ienj.2016.09.006
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- 4343. Swearingen JM, Goodman TM, Chappelle WL, Thompson WT. Post-traumatic stress symptoms in United States Air Force aeromedical evacuation nurses and technicians. Mil Med. 2017;182(suppl_1):258-65. https://doi.org/10.7205/MILMED-D-16-00107
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) .

Destaca-se que o enfermeiro aeroespacial frequentemente realizará procedimentos técnicos durante a fase de pré-voo, para evitar executá-los em um ambiente ruidoso, com vibrações e reduzida iluminação produzidos pelo voo. Porém, em casos necessários, os procedimentos deverão ser realizados durante o voo, com a adoção de cuidados redobrados que preservem a segurança do paciente, do profissional e da aeronave ( 99. Haberland DF, Silva TA, Kneodler TS, Guilherme FJ, Borges LL, Oliveira AB. Competencies for aeromedical evacuation practices in emergencies and disasters: a scoping review. Texto Contexto Enferm. 2023;32:e20220315. https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2022-0315pt
https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-20...
, 1919. Bader GB, Terhorst M, Heilman P, DePalma JA. Characteristics of flight nursing practice. Air Med J. 1995;14(4):214-8. https://doi.org/10.1016/1067-991X(95)90005-5
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, 2222. Thomaz RR, Miranda MF, Souza GA, Gentil RC. Enfermeiro de bordo: uma profissão no ar. Acta Paul Enferm [Internet]. 1999 [cited 2022 Jan 10];12(1):86-96. Available from: https://acta-ape.org/wp-content/uploads/articles_xml/1982-0194-ape-S0103-2100199900012000298/1982-0194-ape-S0103-2100199900012000298.pdf
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, 2626. Leppäniemi A, Vuola J, Vornanen M. Surgery in the air - Evacuating Finnish tsunami victims from Thailand. Scand J Surg. 2005;94(1):5-8. https://doi.org/10.1177/145749690509400103
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27. AORN guidance statement: mass casualty, triage, and evacuation. AORN J. 2007;85(4):792-800. https://doi.org/10.1016/s0001-2092(07)60154-9
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- 2828. Klein KR, Nagel NE. Mass medical evacuation: Hurricane Katrina and nursing experiences at the New Orleans airport. Disaster Manage Response. 2007;5(2):56-61. https://doi.org/10.1016/j.dmr.2007.03.001
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, 3030. Collins ST. Emergency medical support units to critical care transport teams in Iraq. Crit Care Nurs Clin North Am. 2008;20(1):1-11. https://doi.org/10.1016/j.ccell.2007.10.005
https://doi.org/10.1016/j.ccell.2007.10....
, 3232. De Jong MJ, Benner R, Benner P, Richard ML, Kenny DJ, Kelley P, et al. Mass casualty care in an expeditionary environment: developing local knowledge and expertise in context. J Trauma Nurs. 2010;17(1):45-58. https://doi.org/10.1097/JTN.0b013e3181d914ed
https://doi.org/10.1097/JTN.0b013e3181d9...
, 4242. Sandström L, Nilsson C, Juuso P, Engström Å. The helicopter as a caring context: experiences of people suffering trauma. Int Emerg Nurs. 2017;32:34-8. https://doi.org/10.1016/j.ienj.2016.09.006
https://doi.org/10.1016/j.ienj.2016.09.0...
- 4343. Swearingen JM, Goodman TM, Chappelle WL, Thompson WT. Post-traumatic stress symptoms in United States Air Force aeromedical evacuation nurses and technicians. Mil Med. 2017;182(suppl_1):258-65. https://doi.org/10.7205/MILMED-D-16-00107
https://doi.org/10.7205/MILMED-D-16-0010...
) .

As fontes mostraram a atuação do enfermeiro em intubações orotraqueais no contexto aeroespacial, em casos necessários ( 5151. Thompson G, Miller B, Lenz TJ. Comparing intubation success between flight nurses and flight paramedics in helicopter emergency medical services. Air Med J. 2023;42(6):436-9. https://doi.org/10.1016/j.amj.2023.07.004
https://doi.org/10.1016/j.amj.2023.07.00...
) . Com efeito, tal prática foi registrada nos EUA, onde a legislação respalda o enfermeiro na realização desse tipo de procedimento ( 5454. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN Nº581/2018. Atualiza, no âmbito do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem, os procedimentos para Registro de Títulos de Pós-Graduação Lato e Strictu Sensu concedido a Enfermeiros e aprova a lista das especialidades [Internet] Brasília: COFEN; 2018 [cited 2023 Nov 21]. Available from: http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-581-2018_64383.html
http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-...
) .

As fontes enfatizam também habilidades relacionadas à liderança, comunicação efetiva, práticas de segurança, organização de equipes e gestão de recursos durante o voo ( 99. Haberland DF, Silva TA, Kneodler TS, Guilherme FJ, Borges LL, Oliveira AB. Competencies for aeromedical evacuation practices in emergencies and disasters: a scoping review. Texto Contexto Enferm. 2023;32:e20220315. https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2022-0315pt
https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-20...
, 1919. Bader GB, Terhorst M, Heilman P, DePalma JA. Characteristics of flight nursing practice. Air Med J. 1995;14(4):214-8. https://doi.org/10.1016/1067-991X(95)90005-5
https://doi.org/10.1016/1067-991X(95)900...
, 2424. Bridges EJ. Military and disaster nursing. Crit Care Nurs Clin. 2003;15(2):xiii–xiv. https://doi.org/10.1016/S0899-5885(02)00086-2
https://doi.org/10.1016/S0899-5885(02)00...
, 2727. AORN guidance statement: mass casualty, triage, and evacuation. AORN J. 2007;85(4):792-800. https://doi.org/10.1016/s0001-2092(07)60154-9
https://doi.org/10.1016/s0001-2092(07)60...
, 3434. Passos IP, Toledo VP, Duran EC. Air transport of patients: analysis of scientific knowledge. Rev Bras Enferm. 2011;64:1127–31. https://doi.org/10.1590/S0034-71672011000600021
https://doi.org/10.1590/S0034-7167201100...
) . Em desastres, o enfermeiro aeroespacial precisa desenvolver habilidades voltadas ao gerenciamento de equipes para garantir resposta eficaz e rápida ( 99. Haberland DF, Silva TA, Kneodler TS, Guilherme FJ, Borges LL, Oliveira AB. Competencies for aeromedical evacuation practices in emergencies and disasters: a scoping review. Texto Contexto Enferm. 2023;32:e20220315. https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2022-0315pt
https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-20...
, 1919. Bader GB, Terhorst M, Heilman P, DePalma JA. Characteristics of flight nursing practice. Air Med J. 1995;14(4):214-8. https://doi.org/10.1016/1067-991X(95)90005-5
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, 2424. Bridges EJ. Military and disaster nursing. Crit Care Nurs Clin. 2003;15(2):xiii–xiv. https://doi.org/10.1016/S0899-5885(02)00086-2
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, 2727. AORN guidance statement: mass casualty, triage, and evacuation. AORN J. 2007;85(4):792-800. https://doi.org/10.1016/s0001-2092(07)60154-9
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, 3434. Passos IP, Toledo VP, Duran EC. Air transport of patients: analysis of scientific knowledge. Rev Bras Enferm. 2011;64:1127–31. https://doi.org/10.1590/S0034-71672011000600021
https://doi.org/10.1590/S0034-7167201100...
) . A capacidade de tomar decisões bem sustentadas e assertivas é fundamental para lidar com situações imprevisíveis. Ademais, em ambientes com recursos limitados, saber gerenciar materiais, equipamentos e pessoal é vital para garantir que todos os recursos disponíveis sejam utilizados de forma otimizada e mantenham-se operantes ( 2828. Klein KR, Nagel NE. Mass medical evacuation: Hurricane Katrina and nursing experiences at the New Orleans airport. Disaster Manage Response. 2007;5(2):56-61. https://doi.org/10.1016/j.dmr.2007.03.001
https://doi.org/10.1016/j.dmr.2007.03.00...
, 4545. Hughes V. Air Force Nursing Executive leadership impact on health care 2004–2008. Nurs Outlook. 2019;67(2):161-8. https://doi.org/10.1016/j.outlook.2018.11.006
https://doi.org/10.1016/j.outlook.2018.1...
) .

Em geral, os fenômenos de desastres podem gerar danos de diferentes naturezas aos pacientes, relacionados a múltiplas lesões, contusões, fraturas, lacerações, amputações, hemorragias, ferimentos por armamento, intoxicações, lesões respiratórias, infecções, hiper/hipotermia, queimaduras, desidratação, exaustão, inclusive estresse agudo e transtorno de estresse pós-traumático ( 3535. Schweitzer G, Nascimento ER, Nascimento KC, Moreira AR, Bertoncello KC. Nursing care protocol for trauma patients in the aerospace environment: during and post-flight care. Texto Contexto Enferm. 2011;20(3):478-85. https://doi.org/10.1590/S0104-07072011000300008
https://doi.org/10.1590/S0104-0707201100...
) . Cabe ao enfermeiro aeroespacial estar preparado para lidar com as particularidades dessas ocorrências, garantindo que o paciente receba as intervenções de Enfermagem necessárias até chegar ao hospital de destino ( 3535. Schweitzer G, Nascimento ER, Nascimento KC, Moreira AR, Bertoncello KC. Nursing care protocol for trauma patients in the aerospace environment: during and post-flight care. Texto Contexto Enferm. 2011;20(3):478-85. https://doi.org/10.1590/S0104-07072011000300008
https://doi.org/10.1590/S0104-0707201100...
) .

Ademais, a segurança do paciente é uma questão consideravelmente abordada no contexto da enfermagem aeroespacial. Desse modo, o enfermeiro precisa (re) conhecer as práticas de segurança relacionadas às aeronaves em solo ou em voo, para poder intervir, promovendo e provendo segurança ( 99. Haberland DF, Silva TA, Kneodler TS, Guilherme FJ, Borges LL, Oliveira AB. Competencies for aeromedical evacuation practices in emergencies and disasters: a scoping review. Texto Contexto Enferm. 2023;32:e20220315. https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2022-0315pt
https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-20...
, 3737. Scuissiato DR, Boffi LV, Rocha RR, Montezeli JH, Bordin MT, Peres AM. Flight nurses’ comprehension about their role in the multiprofesional team of aero-medical transport. Rev Bras Enferm. 2012;65(4):614-20. https://doi.org/10.1590/S0034-71672012000400010
https://doi.org/10.1590/S0034-7167201200...
, 4545. Hughes V. Air Force Nursing Executive leadership impact on health care 2004–2008. Nurs Outlook. 2019;67(2):161-8. https://doi.org/10.1016/j.outlook.2018.11.006
https://doi.org/10.1016/j.outlook.2018.1...
, 4747. Alfes CM. Improving air medical transport training: anurse leader perspective. Nurse Lead. 2020;18(1):63-6. https://doi.org/10.1016/j.mnl.2019.11.011
https://doi.org/10.1016/j.mnl.2019.11.01...
- 4848. Masterson S, Deasy C, Doyle M, Hennelly D, Knox S, Sorensen J. What clinical crew competencies and qualifications are required for helicopter emergency medical services? A review of the literature. Scand J Trauma Resusc Emerg Med. 2020;28:1-9. https://doi.org/10.1186/s13049-020-00722-z
https://doi.org/10.1186/s13049-020-00722...
) .

No campo acadêmico, destaca-se que a busca pela excelência na formação profissional, nos âmbitos de graduação e pós-graduação lato sensu e em cursos de formação de enfermeiros militares, tem o potencial de aprimorar a segurança durante os voos, assegurar a proteção da equipe transportada, otimizar o uso do tempo e dos recursos necessários, e, sobretudo, oferecer uma assistência de alta qualidade, sustentável e adequada para a condução de transporte aéreo de pacientes ( 77. Conselho Federal de Medicina (BR). Medicina aeroespacial: orientações gerais para médicos a bordo [Internet]. Brasília: CFM; 2018 [cited 2022 Jan 13];2(1):152-71. Available from: http://portal.cfm.org.br/images/PDF/cartilhaaeroespcaial2018.pdf
http://portal.cfm.org.br/images/PDF/cart...
, 4545. Hughes V. Air Force Nursing Executive leadership impact on health care 2004–2008. Nurs Outlook. 2019;67(2):161-8. https://doi.org/10.1016/j.outlook.2018.11.006
https://doi.org/10.1016/j.outlook.2018.1...
) .

Além disso, o conhecimento sobre segurança de voo e de possíveis intercorrências em aeronaves auxilia a garantir a própria segurança do enfermeiro aeroespacial e dos demais membros da equipe de voo, como nos casos de despressurização da cabine e de turbulência severa. Isso inclui saber como agir nesses casos emergenciais, como utilizar os equipamentos de segurança previstos e seguir os protocolos de evacuação emergencial da aeronave, caso necessário, o que tende a permitir uma colaboração mais efetiva com a tripulação aérea ( 99. Haberland DF, Silva TA, Kneodler TS, Guilherme FJ, Borges LL, Oliveira AB. Competencies for aeromedical evacuation practices in emergencies and disasters: a scoping review. Texto Contexto Enferm. 2023;32:e20220315. https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2022-0315pt
https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-20...
, 3737. Scuissiato DR, Boffi LV, Rocha RR, Montezeli JH, Bordin MT, Peres AM. Flight nurses’ comprehension about their role in the multiprofesional team of aero-medical transport. Rev Bras Enferm. 2012;65(4):614-20. https://doi.org/10.1590/S0034-71672012000400010
https://doi.org/10.1590/S0034-7167201200...
, 4545. Hughes V. Air Force Nursing Executive leadership impact on health care 2004–2008. Nurs Outlook. 2019;67(2):161-8. https://doi.org/10.1016/j.outlook.2018.11.006
https://doi.org/10.1016/j.outlook.2018.1...
, 4747. Alfes CM. Improving air medical transport training: anurse leader perspective. Nurse Lead. 2020;18(1):63-6. https://doi.org/10.1016/j.mnl.2019.11.011
https://doi.org/10.1016/j.mnl.2019.11.01...
- 4848. Masterson S, Deasy C, Doyle M, Hennelly D, Knox S, Sorensen J. What clinical crew competencies and qualifications are required for helicopter emergency medical services? A review of the literature. Scand J Trauma Resusc Emerg Med. 2020;28:1-9. https://doi.org/10.1186/s13049-020-00722-z
https://doi.org/10.1186/s13049-020-00722...
) .

Esses achados revelam a diversidade de competências exigidas dos enfermeiros aeroespaciais em situações críticas, mostrando a necessidade de um amplo conjunto de conhecimentos técnicos, habilidades de comunicação, gestão e liderança para garantir cuidados de alta qualidade e segurança durante o planejamento do transporte aéreo de pacientes, o que comumente torna-se mais complexo em contextos de desastres ( 99. Haberland DF, Silva TA, Kneodler TS, Guilherme FJ, Borges LL, Oliveira AB. Competencies for aeromedical evacuation practices in emergencies and disasters: a scoping review. Texto Contexto Enferm. 2023;32:e20220315. https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2022-0315pt
https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-20...
, 1919. Bader GB, Terhorst M, Heilman P, DePalma JA. Characteristics of flight nursing practice. Air Med J. 1995;14(4):214-8. https://doi.org/10.1016/1067-991X(95)90005-5
https://doi.org/10.1016/1067-991X(95)900...
, 2424. Bridges EJ. Military and disaster nursing. Crit Care Nurs Clin. 2003;15(2):xiii–xiv. https://doi.org/10.1016/S0899-5885(02)00086-2
https://doi.org/10.1016/S0899-5885(02)00...
, 2727. AORN guidance statement: mass casualty, triage, and evacuation. AORN J. 2007;85(4):792-800. https://doi.org/10.1016/s0001-2092(07)60154-9
https://doi.org/10.1016/s0001-2092(07)60...
, 3434. Passos IP, Toledo VP, Duran EC. Air transport of patients: analysis of scientific knowledge. Rev Bras Enferm. 2011;64:1127–31. https://doi.org/10.1590/S0034-71672011000600021
https://doi.org/10.1590/S0034-7167201100...
) .

Durante os resgates, muitos dos feridos se encontram com desconfortos físicos e psicossociais. O manejo da dor, náusea e ansiedade/angústia competem ao enfermeiro aeroespacial, bem como a promoção do conforto do paciente, sendo esta uma ferramenta eficaz para que os efeitos dessas ocorrências clínicas sejam minorados ou controlados ( 2929. Björnsson HM, Kristjánsson M, Möller AD. Converted charter plane for mass transport of patients after a tsunami. Air Med J. 2008;27(6):293-8. https://doi.org/10.1016/j.amj.2008.06.004
https://doi.org/10.1016/j.amj.2008.06.00...
) .

Na fase de pós-voo, as competências enfatizaram a importância da comunicação escrita, documentação adequada e manutenção dos equipamentos ( 1919. Bader GB, Terhorst M, Heilman P, DePalma JA. Characteristics of flight nursing practice. Air Med J. 1995;14(4):214-8. https://doi.org/10.1016/1067-991X(95)90005-5
https://doi.org/10.1016/1067-991X(95)900...
, 2222. Thomaz RR, Miranda MF, Souza GA, Gentil RC. Enfermeiro de bordo: uma profissão no ar. Acta Paul Enferm [Internet]. 1999 [cited 2022 Jan 10];12(1):86-96. Available from: https://acta-ape.org/wp-content/uploads/articles_xml/1982-0194-ape-S0103-2100199900012000298/1982-0194-ape-S0103-2100199900012000298.pdf
https://acta-ape.org/wp-content/uploads/...
, 2626. Leppäniemi A, Vuola J, Vornanen M. Surgery in the air - Evacuating Finnish tsunami victims from Thailand. Scand J Surg. 2005;94(1):5-8. https://doi.org/10.1177/145749690509400103
https://doi.org/10.1177/1457496905094001...
, 3535. Schweitzer G, Nascimento ER, Nascimento KC, Moreira AR, Bertoncello KC. Nursing care protocol for trauma patients in the aerospace environment: during and post-flight care. Texto Contexto Enferm. 2011;20(3):478-85. https://doi.org/10.1590/S0104-07072011000300008
https://doi.org/10.1590/S0104-0707201100...
) . Tais aspectos destacam a necessidade de uma abordagem meticulosa e organizada nesta fase, assegurando não apenas a documentação precisa e clara, mas também o zelo com os equipamentos e materiais a fim de garantir a continuidade e a segurança do serviço em futuras operações de transporte aéreo de pacientes ( 2222. Thomaz RR, Miranda MF, Souza GA, Gentil RC. Enfermeiro de bordo: uma profissão no ar. Acta Paul Enferm [Internet]. 1999 [cited 2022 Jan 10];12(1):86-96. Available from: https://acta-ape.org/wp-content/uploads/articles_xml/1982-0194-ape-S0103-2100199900012000298/1982-0194-ape-S0103-2100199900012000298.pdf
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) .

Ao término do resgate, os procedimentos relacionados ao registro de Enfermagem continuam. Para tanto, o enfermeiro aeroespacial deve possuir conhecimento e oratória adequada, a fim de garantir boa comunicação, de forma técnica e clara, na descrição dos casos dos pacientes e na indicação cronológica de todas as alterações e procedimentos/cuidados realizados durante o voo ( 1919. Bader GB, Terhorst M, Heilman P, DePalma JA. Characteristics of flight nursing practice. Air Med J. 1995;14(4):214-8. https://doi.org/10.1016/1067-991X(95)90005-5
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, 2222. Thomaz RR, Miranda MF, Souza GA, Gentil RC. Enfermeiro de bordo: uma profissão no ar. Acta Paul Enferm [Internet]. 1999 [cited 2022 Jan 10];12(1):86-96. Available from: https://acta-ape.org/wp-content/uploads/articles_xml/1982-0194-ape-S0103-2100199900012000298/1982-0194-ape-S0103-2100199900012000298.pdf
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, 2424. Bridges EJ. Military and disaster nursing. Crit Care Nurs Clin. 2003;15(2):xiii–xiv. https://doi.org/10.1016/S0899-5885(02)00086-2
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, 3535. Schweitzer G, Nascimento ER, Nascimento KC, Moreira AR, Bertoncello KC. Nursing care protocol for trauma patients in the aerospace environment: during and post-flight care. Texto Contexto Enferm. 2011;20(3):478-85. https://doi.org/10.1590/S0104-07072011000300008
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) . Ao final, o enfermeiro aeroespacial realiza a desinfecção dos equipamentos, solicita e repõe os materiais necessários para a próxima missão ( 2222. Thomaz RR, Miranda MF, Souza GA, Gentil RC. Enfermeiro de bordo: uma profissão no ar. Acta Paul Enferm [Internet]. 1999 [cited 2022 Jan 10];12(1):86-96. Available from: https://acta-ape.org/wp-content/uploads/articles_xml/1982-0194-ape-S0103-2100199900012000298/1982-0194-ape-S0103-2100199900012000298.pdf
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) .

Com base nos achados, nota-se que a amplitude e a complexidade dessas competências (antes, durante e pós-voo) implicam em pensar no desenvolvimento de inovações e tecnologias de cuidado, ensino e gestão, que possam ser sistematicamente empregadas nos processos de preparação dos enfermeiros, com o intuito de potencializar a operacionalização de ações assistenciais e gerenciais ( 1919. Bader GB, Terhorst M, Heilman P, DePalma JA. Characteristics of flight nursing practice. Air Med J. 1995;14(4):214-8. https://doi.org/10.1016/1067-991X(95)90005-5
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, 2222. Thomaz RR, Miranda MF, Souza GA, Gentil RC. Enfermeiro de bordo: uma profissão no ar. Acta Paul Enferm [Internet]. 1999 [cited 2022 Jan 10];12(1):86-96. Available from: https://acta-ape.org/wp-content/uploads/articles_xml/1982-0194-ape-S0103-2100199900012000298/1982-0194-ape-S0103-2100199900012000298.pdf
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, 2424. Bridges EJ. Military and disaster nursing. Crit Care Nurs Clin. 2003;15(2):xiii–xiv. https://doi.org/10.1016/S0899-5885(02)00086-2
https://doi.org/10.1016/S0899-5885(02)00...
, 3535. Schweitzer G, Nascimento ER, Nascimento KC, Moreira AR, Bertoncello KC. Nursing care protocol for trauma patients in the aerospace environment: during and post-flight care. Texto Contexto Enferm. 2011;20(3):478-85. https://doi.org/10.1590/S0104-07072011000300008
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) .

Registra-se que, em função do caos das situações de desastres, há uma certa tendência de serem indevidamente registradas as ocorrências nas três fases de cuidados de enfermagem aeroespacial. Contudo, assevera-se a necessidade do exercício dessa competência por ocasião da realização do histórico de Enfermagem, na compreensão de que tais informações são cruciais para o julgamento clínico, identificação dos diagnósticos e implementação das intervenções de Enfermagem, além da contribuição para a tomada de decisão referente à indicação de remoção ou não do paciente por meio aéreo ( 2020. Wrobleski DS, Vukov LF. Training of flight nurses on fixed-wing air ambulance services. Air Med J. 1996;15(4):158-62. https://doi.org/10.1016/S1067-991X(96)90023-1
https://doi.org/10.1016/S1067-991X(96)90...
, 2525. Grissom TE, Farmer JC. The provision of sophisticated critical care beyond the hospital: lessons from physiology and military experiences that apply to civil disaster medical response. Crit Care Med. 2005;33(1):S13-21. https://doi.org/10.1097/01.CCM.0000151063.85112.5A
https://doi.org/10.1097/01.CCM.000015106...
, 3838. Franco YE, De Lorenzo RA, Salyer SW. Emergent interfacility evacuation of critical care patients in combat. Air Med J. 2012;31(4):185-8. https://doi.org/10.1016/j.amj.2011.09.004
https://doi.org/10.1016/j.amj.2011.09.00...
) , sem contar o repasse necessário de intercorrências durante o voo para as equipes terrestres ( 1919. Bader GB, Terhorst M, Heilman P, DePalma JA. Characteristics of flight nursing practice. Air Med J. 1995;14(4):214-8. https://doi.org/10.1016/1067-991X(95)90005-5
https://doi.org/10.1016/1067-991X(95)900...
, 2222. Thomaz RR, Miranda MF, Souza GA, Gentil RC. Enfermeiro de bordo: uma profissão no ar. Acta Paul Enferm [Internet]. 1999 [cited 2022 Jan 10];12(1):86-96. Available from: https://acta-ape.org/wp-content/uploads/articles_xml/1982-0194-ape-S0103-2100199900012000298/1982-0194-ape-S0103-2100199900012000298.pdf
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, 2626. Leppäniemi A, Vuola J, Vornanen M. Surgery in the air - Evacuating Finnish tsunami victims from Thailand. Scand J Surg. 2005;94(1):5-8. https://doi.org/10.1177/145749690509400103
https://doi.org/10.1177/1457496905094001...
, 3535. Schweitzer G, Nascimento ER, Nascimento KC, Moreira AR, Bertoncello KC. Nursing care protocol for trauma patients in the aerospace environment: during and post-flight care. Texto Contexto Enferm. 2011;20(3):478-85. https://doi.org/10.1590/S0104-07072011000300008
https://doi.org/10.1590/S0104-0707201100...
) .

A produção científica na área de enfermagem aeroespacial mostrou que alguns países, tais como os EUA, possuem padronização de diferentes atividades do enfermeiro. No Brasil, é uma área ainda em expansão, muito influenciada pelo modelo militar, e que carece de maior divulgação, legalização e legitimação das atividades, especialmente ao serem considerados os contextos dinâmicos e complexos de desastres, que requerem a assunção de medidas orientadas por evidências científicas e conhecimentos assentados em práticas (inter) disciplinares e intersetoriais eficazes e sistematizadas ( 44. Lourenço MB, Pinto CM, Silva OC Junior, Lourenço LH, Paes GO, Oliveira AB. The inclusion of Brazilian flight female nurses in the second world war: challenges and achievements. Esc Anna Nery. 2017;21(4):e20170008. https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2017-0008
https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-20...
, 77. Conselho Federal de Medicina (BR). Medicina aeroespacial: orientações gerais para médicos a bordo [Internet]. Brasília: CFM; 2018 [cited 2022 Jan 13];2(1):152-71. Available from: http://portal.cfm.org.br/images/PDF/cartilhaaeroespcaial2018.pdf
http://portal.cfm.org.br/images/PDF/cart...
, 99. Haberland DF, Silva TA, Kneodler TS, Guilherme FJ, Borges LL, Oliveira AB. Competencies for aeromedical evacuation practices in emergencies and disasters: a scoping review. Texto Contexto Enferm. 2023;32:e20220315. https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2022-0315pt
https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-20...
, 1818. Tacahashi DM. Assistência de Enfermagem pré-hospitalar às emergências: um novo desafio para enfermagem. Rev Bras Enferm. 1991;44:113-5. https://doi.org/10.1590/S0034-71671991000200014
https://doi.org/10.1590/S0034-7167199100...
, 2121. Gentil RC. Historical and organizational aspect of aeromedical transport: the assistance dynamics. Rev Esc Enferm USP. 1997;31:452-67. https://doi.org/10.1590/S0080-62341997000300008
https://doi.org/10.1590/S0080-6234199700...

22. Thomaz RR, Miranda MF, Souza GA, Gentil RC. Enfermeiro de bordo: uma profissão no ar. Acta Paul Enferm [Internet]. 1999 [cited 2022 Jan 10];12(1):86-96. Available from: https://acta-ape.org/wp-content/uploads/articles_xml/1982-0194-ape-S0103-2100199900012000298/1982-0194-ape-S0103-2100199900012000298.pdf
https://acta-ape.org/wp-content/uploads/...
- 2323. Rocha PK, Prado ML, Radünz V, Wosny AM. Nursing care in pre-hospital attendiment service and airmedical removal. Rev Bras Enferm. 2003;56(6):695-8. https://doi.org/10.1590/S0034-71672003000600022
https://doi.org/10.1590/S0034-7167200300...
, 3434. Passos IP, Toledo VP, Duran EC. Air transport of patients: analysis of scientific knowledge. Rev Bras Enferm. 2011;64:1127–31. https://doi.org/10.1590/S0034-71672011000600021
https://doi.org/10.1590/S0034-7167201100...

35. Schweitzer G, Nascimento ER, Nascimento KC, Moreira AR, Bertoncello KC. Nursing care protocol for trauma patients in the aerospace environment: during and post-flight care. Texto Contexto Enferm. 2011;20(3):478-85. https://doi.org/10.1590/S0104-07072011000300008
https://doi.org/10.1590/S0104-0707201100...

36. Schweitzer G, Nascimento ER, Moreira AR, Bertoncello KC. Protocol of nursing care to traumatized patients in the aerospace environment: care before flight. Rev Bras Enferm. 2011;64(6):1056-66. https://doi.org/10.1590/S0034-71672011000600011
https://doi.org/10.1590/S0034-7167201100...
- 3737. Scuissiato DR, Boffi LV, Rocha RR, Montezeli JH, Bordin MT, Peres AM. Flight nurses’ comprehension about their role in the multiprofesional team of aero-medical transport. Rev Bras Enferm. 2012;65(4):614-20. https://doi.org/10.1590/S0034-71672012000400010
https://doi.org/10.1590/S0034-7167201200...
) .

Notavelmente, a especialidade da enfermagem aeroespacial foi reconhecida no Brasil pela resolução do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) nº581/2018 (alterada pela resolução COFEN nº264/2023) ( 5555. Duarte AC, Chicharo SC, Silva TA, Oliveira AB. Ethical dilemmas and illicit acts in nurisng: reflections on the legal (dis)order. Rev Bras Enferm. 2023;76:e20220558. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2022-0558
https://doi.org/10.1590/0034-7167-2022-0...
) . Assim, por meio desta previsão legal, trata-se de uma especialidade que carece de avanços de cunho legal e reconhecimento no campo civil no contexto brasileiro, o que tem o efeito de mostrar a necessidade de mais investigações científicas com vias a consolidar os fundamentos da mesma.

Registra-se que esta revisão apresentou como limitações a dificuldade de recuperar algumas publicações, o que foi contornado, em parte, a partir de outras formas de busca, como o contato direto com autores por meio eletrônico e com bibliotecas de universidades, o que oportunizou acessar 15 dos 37 artigos na íntegra. No que tange às outras formas de busca, não foram incluídos novos artigos por não abordarem competências da enfermagem aeroespacial no contexto de desastres. Neste caso, 12 publicações já haviam sido previamente incluídas no estudo.

Diante das complexidades inerentes a essas situações, o agrupamento das competências identificadas revela a importância do domínio da fisiologia do voo, dos procedimentos de emergências aeronáuticas, das habilidades de comunicação, da liderança e das responsabilidades na preparação e atuação durante e após o voo. Este mapeamento contribui não apenas para a compreensão mais clara do papel do enfermeiro aeroespacial, mas também para o desenvolvimento de estratégias eficazes de formação, capacitação e gestão de crises nesse contexto desafiador orientadas pelas competências e pelas tipologias dos desastres.

Conclusão

O mapeamento das competências do enfermeiro aeroespacial em desastres determinou a identificação e a compreensão mais ampliada das habilidades técnicas, dos conhecimentos específicos e das atitudes necessárias para aprimorar a assistência eficaz e segura durante as fases de pré-voo, voo e pós-voo.

Diante das demandas enfrentadas pelo enfermeiro aeroespacial em situações de desastres, há que se compreender a necessidade de desenvolvimento de um conjunto abrangente de competências, para garantir assistência de alta qualidade aos pacientes durante todas as fases do transporte aéreo. O destaque recai sobre a urgência na avaliação da necessidade de utilização de aeronaves, demandando habilidades técnicas, conhecimento da fisiologia do voo e procedimentos de emergências aeronáuticas. Em suma, a atuação do enfermeiro aeroespacial em desastres, durante o transporte aéreo, exige uma combinação de competências técnicas que envolvem o cuidado, a liderança, a comunicação e a gestão, evidenciando a necessidade contínua de formação e atualização para garantir a excelência na assistência e a segurança tanto do paciente quanto da equipe envolvida nessas situações desafiadoras. Isso implica pensar no desenvolvimento de tecnologias de cuidado, ensino e gestão, bem como em marcos regulatórios e previsões legais para suporte jurídico a esses profissionais imbuídos de salvar/manter vidas. Sugere-se estudos futuros para validar tais competências entre enfermeiros aeroespaciais e pesquisadores em contexto de desastres, a fim de aprimorar a capacidade de resposta diante desses fenômenos.

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  • Como citar este artigo
    Paula BA, Haberland DF, Guilherme FJ, Barbosa BL, Oliveira AB, Silva TA. Aerospace nurses’ competencies in disaster situations: a scoping review. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2024;32:e4326 [cited ano mês dia]. Available from: URL . https://doi.org/10.1590/1518-8345.7421.4326

Editado por

Editora Associada:
Maria Lúcia Zanetti

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    23 Set 2024
  • Data do Fascículo
    2024

Histórico

  • Recebido
    25 Mar 2024
  • Aceito
    21 Maio 2024
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