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A perversão como estrutura* * Publicado originalmente na Revue de Psychanalyse, Paris, PUF, ano 1, n. 2, p. 11-43, abr-jun/1967. Tradução de Antonio Teixeira e Revisão de Rosa Maria Gouvêa Abras.

Este artigo, inédito em português, resulta de um seminário oferecido pela autora em 1966 e se tornou um clássico da psicanálise francesa, desde sua publicação, em 1967. Ele examina a perversão como uma estrutura clínica. Recusa, Lei e Desafio são os três marcos que a autora destaca no sentido de tomar a resposta que o perverso forja diante do que Freud designa sob o termo “horror”. Horror que surge quando o perverso é confrontado com a realidade da diferença dos sexos. Ao seu olhar fascinado, essa diferença se apresenta como a confirmação de estar condenado a perder o objeto do desejo (a Mãe) e o instrumento do prazer (o pênis), em lugar de ter podido reconhecer a Lei que, apenas ela, poderia ter-lhe garantido seu estatuto de sujeito desejante.

Psicanálise; perversão; desejo; prazer


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