Busca-se elucidar a leitura proposta por Freud sobre a histeroepilepsia de Dostoiévski, recorrendo-se aos textos, biografia e correspondência do escritor russo. A hipótese de ausência de epilepsia encontra limites, mas verifica-se que a relação de Dostoiévski aos representantes paternos tem papel decisivo em sua neurose, como construção sintomática para lidar com o desamparo.
Dostoiévski; histeroepilepsia; histeria; pai