O presente trabalho provém de reflexões advindas de escuta e intervenção em um grupo de pais, realizado em um ambulatório público de psiquiatria. A dicotomia dos efeitos da nomeação diagnóstica se apresenta ora permitindo inscrever a criança e o adolescente numa ordem de filiação, ora produzindo um engessamento das possibilidades de subjetivação. Problematizam-se as formas de filiação construídas sob o caráter prescritivo do diagnóstico psiquiátrico e seus possíveis efeitos nos modos de cuidado e nos laços estabelecidos entre pais e filhos.
Diagnóstico; nomeação; filiação; psicanálise com crianças