Este artigo parte da hipótese que toda produção no campo da arte coloca em cena, necessariamente, uma transgressão. A arte precisa de uma transgressão que busque tencionar os códigos instituídos abrindo espaços para novas significações. Contudo, nem toda transgressão é perversão. Este artigo busca fundamentar esta tese discorrendo sobre alguns fundamentos do ato de criação mostrando suas interfaces com o discurso psicanalítico.
Ato criativo; transgressão; perversão; utopia