Este artigo discute a questão da errância de forma transestrutural, como uma vicissitude presente nas diferentes estruturas clínicas, e verifica sua positividade: a possibilidade de, a partir do errar, construir--se algo novo. Com base na conexão entre psicanálise e arte, o trabalho recorre à escrita de James Joyce para investigar a errância e analisar o percurso realizado pelo escritor, inicialmente na posição de vagabundo, errante, até com sua arte inventar um lugar para si no mundo.
Psicanálise; errância; exílio; invenção