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Um túmulo para Alejandro. Simbolização de traços traumáticos no depoimento de uma mãe que enfrentou o destruição parcial dos restos mortais de seu filho

Em 2006, o governo mexicano mobilizou as forças armadas para combater o crime organizado na chamada guerra contra o narcotráfico. Desde então, a sociedade civil tem sido vítima de assassinatos, desaparecimentos e torturas cometidos tanto por grupos do crime organizado quanto por forças federais e estaduais que supostamente lutam contra eles. São três os aspetos fundamentais que orientam o estudo: a relação entre as somatizações e a reelaboração da experiência traumática da destruição dos restos mortais de uma pessoa amada, a criação de zonas de silêncio em torno das cenas brutais e o papel que o testemunho desempenha no processo de simbolização dos vestígios traumáticos.

Palavras-chave:
Testimonio; destrucción parcial de restos; huellastraumáticas; simbolización; somatizaciones; zonas de silencioMéxico; guerra contra el narcotráfico


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