Este artigo objetiva refletir sobre o adoecimento psíquico do sujeito no contexto do neoliberalismo, que consiste em força estruturante (Bourdieu) que age sobre a sua subjetividade, desenhando-a a partir de uma lógica empresarial, pautada pela máxima produtividade, racionalidade cartesiana e desvalorização dos afetos, de que resulta o adoecimento mental e sofrimento psíquico desse sujeito. Para tanto, apresenta-se uma experiência com a leitura literária desenvolvida coletivamente por meio do Laboratório de Leitura como proposta de intervenção desmobilizadora dessas estruturas estruturantes.
Palavras-chave:
Neoliberalismo; racionalidade cartesiana; saúde mental; literatura