Open-access O desejo na Grécia Arcaica

O presente trabalho é a primeira parte de uma pesquisa sobre “O desejo na Grécia Antiga”, vale dizer, na Grécia Arcaica, na Grécia Clássica e na Grécia Helenística. Esta primeira parte é dedicada às manifestações do desejo na Grécia Arcaica, que floresceu entre os séculos VIII e VI a.C. Analisei, em primeiro lugar, a noção do thymós, como manifestação, ainda embrionária, do desejo nos poemas épicos do tempo de Homero; em seguida, destaquei o lugar do desejo na poesia lírica, na qual os poetas já falam a linguagem de seus próprios sentimentos; depois, ressaltei o papel do desejo na ética aristocrática da moderação inspirada pelas máximas dos sete sábios da Grécia. Nos poemas trágicos, indiquei a dimensão ética que reveste o desejo na responsabilidade do homem trágico diante das conseqüências de seus atos. Finalmente, dentro ainda do espírito que dominou a cultura arcaica, mostrei o lugar que o desejo ocupa no pensamento dos primeiros filósofos da Natureza, especialmente nos fragmentos de Heráclito de Éfeso e na doutrina do pitagorismo antigo.

Desejo; Grécia Arcaica; ética; pensamentos


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