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A experiência da autonomia humana: a saúde e a subjetividade. Canguilhem e Freud sobre a objetificação do sofrimento

O artigo examina as noções de saúde e doença elaboradas pelas abordagens de G. Canguilhem. Elas são analisadas levando-se em conta as hipóteses freudianas sobre neurose, normalidade e doença mental. Em particular, o conceito de normatividade na filosofia de G. Canguilhem é abordado, estabelecendo um diálogo com as noções de sintoma e doença nos textos freudianos. Nessa estrutura, é dada relevância à relação entre sintoma e fantasia como fenômenos que destacam a criatividade do ser vivo. Especifica-se que esta última se expressa de forma diferenciada na organização de quadros neuróticos e psicóticos. Finalmente, por meio das ideias apresentadas por A. Badiou, a tensão entre a dimensão objetiva e subjetiva do sujeito é analisada como um substrato lógico da crítica que pode ser estabelecida aos procedimentos científico-naturais da medicina e sua ânsia de objetivar a experiência clínica.

Palavras-chave
Normatividade vital; fantasia; fixação; sujeito; saúde; doença


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