A quantificação da tolerância à acidez em testes de laboratório pode ser o primeiro passo na seleção de estirpes de rizóbios para a Amazônia. O presente método avaliou isolamentos de rizóbios em placas de Petri contendo meio YMA com pHs 6,5 (controle) e 4,5, usando notas de 1,0 (sensíveis, sem crescimento visual), até 4,0 (tolerantes, máximo crescimento). As avaliações foram realizadas aos 6, 9, 12, 15 e 18 dias de crescimento. O método permite selecionar preliminarmente, rizóbios isolados de solos da Amazônia, com precisão estatística. Entre as 31 estirpes inicialmente testadas, as estirpes INPA 048, 078 e 671 apresentaram notas iguais a 4,0 em ambos os pHs testados após os 9 dias de crescimento. Ao se analisar as estirpes usando um sistema menos rigoroso (nota de crescimento acima de 3,0), foi possível incluir também neste grupo, as estirpes INPA 511, 565, 576, 632, 649 e 658, que cresceram na zona mais diluída (zona 4) após 9 dias. As estirpes tolerantes devem ser testadas para eficácia na fixação de nitrogênio, competição por sítios de nódulos e persistência no solo antes de serem recomendadas para o uso em inoculantes comerciais.
Rhizobia; tolerância ao pH; Amazônia