Processos de biocorrosão na superfície de metais são associados com microrganismos ou com os seus produtos metabólicos, tais como: enzimas, exopolímeros, ácidos orgânicos e inorgânicos, e compostos voláteis como amônio ou sulfeto de hidrogênio. Todos estes produtos podem afetar reações catódicas e/ou anódicas, alterando processos eletroquímicos na interface biofilme/metal. Esta revisão discute diversos mecanismos de biocorrosão causados pelos diferentes atividades fisiológicas associadas com microrganismos e os conhecimentos mais recentes. Estudos modernos da corrosão microbiologicamente influenciada focalizam problemas em ligas de ferro e de cobre. Microrganismos especialmente enfocados são as bactérias redutoras de sulfato e bactérias que depositam metais, destacando aquelas que depositam manganês. A importância de consórcios microbianos e o papel de substâncias poliméricas extracelulares na biocorrosão são enfatizados nesta revisão. Considera-se a contribuição de técnicas analíticas modernas, tais como microscopia de força atómica, espectroscopia Auger, espectroscopia de raio-X, espectroscopia Mössbauer, espectroscopia de infra-vermelho de reflectância total com transformação de Fourier e microsensores.
Aço; bactérias redutoras de sulfato; espectroscopia de superfície; cobre; corrosão