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Desenvolvimento de espumas vítreas a partir de garrafa e casca de ovo

Foam glasses development from glass bottles and eggshell

RESUMO

Este trabalho tem como foco a produção de espumas vítreas a partir de materiais reciclados, fazendo uso de matéria-prima de fácil acesso local e alta incidência no mercado: garrafas de cerveja não retornáveis e casca de ovo, como agente espumante. Para tanto, investigou-se a influência da temperatura de queima, da granulometria do vidro precursor e do percentual de agente espumante na expansão volumétrica dos corpos cerâmicos. Esses foram formulados com 3% e 5% em massa de agente espumante, utilizando vidros com granulometrias padronizadas por peneiras mesh #100, #200 e #325, conformados em uma prensa uniaxial com 40 MPa. Os corpos de prova foram queimados nas temperaturas de 700 ºC, 800 ºC e 900 ºC com taxa de 2,5 ºC/min. As espumas vítreas foram avaliadas por sua expansão volumétrica, densidade, diâmetros de poros e análise de difração de raios-X (DRX). Verificou-se grande importância da granulometria do vidro e temperatura de queima na formação da fase vítrea ideal para favorecimento da expansão volumétrica das espumas vítreas. O percentual de agente espumante influenciou na expansão, de modo que com 3% de agente espumante se obteve os maiores valores de expansão volumétrica. Fases cristalinas foram observadas nas amostras queimadas a 800 °C e 900 °C como sinal de desvitrificação.

Palavras-chave
Casca de ovo; expansão volumétrica; espumas vítreas

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