RESUMO
Objetivo:
Avaliar se o polimorfismo de nucleotídeo único rs7895833 (A/G) do gene SIRT1 está associado à síndrome metabólica em uma amostra da população brasileira. Foram coletadas, de 243 indivíduos com idades entre 30 e 70 anos, amostras de soro e de células da mucosa bucal.
Métodos:
Dosagens bioquímicas, hormonais e dados antropométricos foram analisados. O polimorfismo de nucleotídeo único rs7895833 (A/G) foi analisado por sistema de amplificação de mutação por refração - reação em cadeia da polimerase.
Resultados:
Entre os 243 indivíduos estudados, 100 (41,15%) foram classificados como não apresentando síndrome meta-bólica e 143 (58,85%) como apresentando a síndrome. Não houve diferença significativa na frequência do polimorfismo de nucleotídeo único rs7895833 (A/G) entre os grupos. No entanto, 111 pacientes (45,67%) estavam com sobrepeso (índice de massa corporal: 25-29,9 kg/m2). Glicose, colesterol total, triglicerídeos, lipoproteínas de muito baixa densidade, lipoproteínas de baixa densidade, circunferência da cintura e do quadril e pressão arterial foram maiores no grupo com síndrome metabólica quando comparado ao outro grupo. Tiroxina 4 livre, hormônio do crescimento e os níveis de insulina estavam no valor de referência. As condições metabólicas dos pacientes com síndrome metabólica indicam alterações bioquímicas, antropométricas e hormonais características do excesso de peso e da obesidade.
Conclusão:
Sugerimos que o polimorfismo rs7895833 (A/G), no gene SIRT1, não esteja associado à síndrome metabólica na população adulta brasileira.
Palavras-chave:
Índice de massa corporal; Síndrome metabólica; Obesidade; Polimorfismo de nucleotídeo único; Sirtuína 1