RESUMO
Objetivo
Este estudo visou avaliar o consumo de alimentos de risco e proteção para as doenças crônicas não transmissíveis e sua associação com parâmetros antropométricos e de composição corporal em pacientes com doença de Parkinson.
Métodos
Estudo do tipo série de casos, com 79 pacientes adultos e idosos, de ambos os sexos, atendidos ambulatorialmente. O consumo alimentar desses pacientes foi avaliado por um questionário de frequência alimentar, sendo identificados inicialmente os alimentos com maior frequência de consumo diário por sexo e, em seguida, a frequência de consumo de cada alimento foi convertida em escores, sendo constituídos dois grupos de alimentos: risco e proteção. O modelo conceitual considerou variáveis sociodemográficas, comportamentais, antropométricas e de composição corporal.
Resultados
Ao todo, 72,1% dos pacientes apresentaram excesso de peso segundo o índice de massa corporal e 43,5% apresentaram excesso de gordura corporal. O consumo de alimentos protetores foi maior nos pacientes com maior índice de massa corporal e maior percentual de gordura corporal.
Conclusão
Os dados apontam para uma condição de causalidade reversa e revelam a complexidade envolvida na relação entre consumo alimentar, gordura corporal e doenças crônicas não transmissíveis.
Palavras-chave
Composição corporal; Ingestão de Alimentos; Doença de Parkinson