RESUMO
Objetivo
Estudar a relação entre exercício e desnutrição, pois evidências recentes sugerem que o exercício físico pode causar a adaptação benéfica de sistemas antioxidantes, enquanto a desnutrição pode causar adaptação prejudicial a esses sistemas.
Métodos
Trinta e duas ratas Fischer foram igualmente divididas nos grupos Controle Sedentário, Controle Treinado, Desnutrido Sedentário e Desnutrido Treinado. O protocolo de treinamento consistiu em nadar por 30 minutos continuamente por 5 dias/semana por 8 semanas.
Resultados
Demonstramos que as atividades de aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase aumentaram em ratos desnutridos, mas o treinamento físico reverteu esses efeitos. O nível de glutationa foi diminuído pela desnutrição, enquanto o treinamento físico aumentou os níveis de proteína carbonilada do fígado e aumentou os níveis de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico que foram diminuídas pela desnutrição. Além disso, os ratos desnutridos treinados tiveram um peso corporal médio maior que os desnutridos sedentários (62,77g vs 55,08g, respectivamente).
Conclusão
Os dados mostram que o exercício foi capaz de reverter ou reduzir os danos causados pela desnutrição, como perda de peso e a disfunção hepática por uma via independente da participação de enzimas envolvidas na defesa antioxidante e que não há interação entre exercício e desnutrição.
Palavras-chave
Função hepática; Desnutrição; Estresse oxidativo; Treinamento físico