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O impacto da condição periodontal materna na detecção de patógenos periodontais em recém-nascidos

OBJETIVO: Avaliar a influência do estado clínico periodontal materno sobre a prevalência de patógenos periodontais em recém-nascidos. METODOLOGIA: Setenta e seis pares de recém-nascidos e suas mães biológicas foram selecionados. Após o exame periodontal, os pares mãe-criança foram divididos em dois grupos Segundo o estado clínico periodontal materno: mães com (Grupo A, n=33) ou sem periodontite (Grupo B, n=43). A colonização oral de recém-nascidos por cinco patógenos peridontais (A. actinomycetemcomitans, P. intermedia, P. gingivalis, T. forsythia e C. rectus) foi determinada usando um método PCR DNA-específico. A análise estatística foi realizada usando teste qui-quadrado ao nível de significância de 0,05. RESULTADOS: C. rectus foi a espécie mais prevalente (23,25%) no Grupo B, enquanto no Grupo A P. gingivalis (96,97%) teve a maior taxa de detecção, seguido de T. forsythia (60,60%) e P. intermedia (39,39%). As comparações entre-grupos mostraram uma maior frequência de todos os patógenos estudados entre os recém-nascidos do Grupo A. CONCLUSÃO: O estado clínico periodontal materno foi um indicador satisfatório do padrão de colonização bacteriana observado em recém-nascidos. Assim, estudos longitudinais devem ser realizados para confirmar esta relação.

Infante; periodontite; bactéria; reação em cadeia da polimerase


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