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Toxicogenetic studies of an antileishmania nanomedicine based on Ocotea fasciculata, a plant of the Brazilian flora

Resumo

A fração lignoide (LF) de Ocotea fasciculata, rica em yangambina e seu epímero, epi-yangambina, apresentou atividade promissora contra Leishmania sp. Posteriormente, a LF foi incorporada a uma nanopartícula lipídica sólida (SLN), visando aumentar a eficácia farmacológica e diminuir a toxicidade. Nesse sentido, o presente estudo foi realizado para avaliar o potencial citotóxico e toxicogenético de LF e LF-SLN em células de mamíferos in vitro e in vivo. A atividade citotóxica foi avaliada em linhagem celular humana não-tumoral (GM07492A) e o potencial toxicogenético in vitro foi avaliado em linhagem celular de fibroblastos pulmonares de hamster chinês (V79) e em camundongos Swiss. LF-SLN não apresentou efeito citotóxico na maior concentração testada, 5.000 µg/mL, enquanto LF apresentou IC50 equivalente a 1.047 ± 4,50 µg/mL. As frequências de micronúcleos observadas in vitro em células de mamíferos e in vivo tratadas com diferentes concentrações de LF e LF-SLN não diferiram significativamente do grupo controle negativo. Portanto, LF e LF-SLN não apresentaram efeitos genotóxicos e citotóxicos nas condições experimentais utilizadas. Esses resultados contribuem para o desenvolvimento de um medicamento para o tratamento da leishmaniose, mais eficaz e seguro para a saúde humana.

Palavras-chave:
Epi-yangambina; fração lignoide; nanopartícula lipídica; micronúcleo; yangambina

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