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Phytochemical study and antioxidant activity of Dalbergia ecastaphyllum

Resumo

O perfil químico de Dalbergia ecastaphyllum tem sido indicado como a provável origem botânica da própolis vermelha brasileira, um produto apícola com inúmeras propriedades terapêuticas comprovadas. No entanto, existem poucas pesquisas dedicadas a esta espécie de planta. O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a qualidade microbiológica, composição química e atividade antioxidante de amostras de caule e folhas de D. ecastaphyllum. As amostras foram coletadas em fevereiro de 2015, na região sul do estado da Bahia, Brasil. Análises microbiológicas, determinação de ácidos graxos, conteúdo total de fenóis e flavonoides, identificação do perfil químico e atividade antioxidante foram realizados. Escherichia coli, Salmonella spp. e esporos de clostridios redutores de sulfito estavam ausentes em todas as amostras. Ácidos da família ω3 foram registrados nos caules e ω6 nas folhas. A folha apresentou melhor qualidade nutricional da fração, melhor capacidade antioxidante nos testes pelo método DPPH e branqueamento β-caroteno. Foram encontrados 49 compostos químicos, dos quais 38 pertenciam à classe dos flavonoides. Os resultados indicam que o caule e a folha de D. ecastaphyllum possuem propriedades biológicas, particularmente as folhas são melhores para uso na formulação de alimentos funcionais e como antioxidante natural.

Palavras-chave:
DPPH; ácidos graxos; flavonoides; LC-MS; ômega-6

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