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Host tree bark traits and development of reintroduced Cattleya intermedia (Orchidaceae) plants in Southern Brazil

Resumo

As características das cascas de árvores hospedeiras podem influenciar na distribuição e no desenvolvimento de epífitos. Amostras de casca foram suspensas em 10 e 20 mL de água destilada por 1, 4 e 24 h, para avaliação de métodos para a determinação do pH. Cascas de Myrcia brasiliensis, M. glabra e Myrsine coriacea hospedeiras de Cattleya intermedia foram coletadas no fuste e na copa, para avaliação do pH, da capacidade de retenção de água e da espessura. A altura da parte aérea e o número de raízes de C. intermedia crescidas no fuste e na copa das três espécies de árvore foram avaliados. O volume de solvente e o tempo de suspensão da casca influenciaram nos valores de pH. O pH e a espessura da casca de Myrsine coriacea foram maiores do que nas espécies de Myrcia. A altura da parte aérea e o número de raízes dos indivíduos de C. intermedia foram superiores na copa. Os parâmetros de crescimento das plantas não se relacionaram com o pH e a espessura da casca. Os dados trazem informações para subsequentes estudos sobre epífitos vasculares que incluam novos parâmetros e maiores amostragens, visando a subsidiar propostas de conservação de espécies ameaçadas.

Palavras-chave:
atributos da casca; conservação; ecoficiologia vegetal; epífitos vasculares

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