O cultivo in vitro de bromélias tem sido considerado uma técnica eficiente para aperfeiçoar a sua produção. Contudo, não existem relatos que comparem a eficiência dos métodos de propagação in vitro e ex vitro da bromélia-imperial Alcantarea imperialis (Carrière) Harms utilizada no paisagismo e considerada ameaçada de extinção devido ao extrativismo ilegal. O cultivo in vitro surge como uma boa alternativa para se preservar a diversidade genética dessa espécie polimórfica, assegurando a matéria-prima para a evolução contemporânea ocorrer. O objetivo deste trabalho foi comparar o crescimento de plantas de A. imperialis, cultivadas in vitro e ex vitro, a partir de sementes, estabelecendo o período ideal de transferência para aclimatação. As sementes foram submetidas à desinfestação superficial antes de serem transferidas para as condições de cultivo (meio de cultura ou substrato de casca de Pinus sp.). Após períodos pré-estabelecidos, plântulas cultivadas in vitro foram transferidas para condições ex vitro (aclimatação). As plântulas provenientes do cultivo in vitro apresentaram maiores valores para todos os parâmetros analisados em relação àquelas cultivadas ex vitro. Os dados demonstraram que a aclimatação de plântulas mantidas in vitro por 2, 4 e 6 meses apresentaram maior crescimento, em comparação àquelas aclimatadas após terem sido cultivadas por mais tempo in vitro. Os resultados deste trabalho mostram a eficiência do método de cultivo in vitro, indicando o tempo ideal para a permanência das plântulas nos meios nutritivos, estabelecendo importante relação custo-benefício para sua produção.
aclimatação; bromélia-imperial; conservação ex situ; micropropagação; sementes