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Cobertura vegetal e uso da terra de uma área costeira protegida e seu entorno no sudeste do Brasil

Foram aplicadas técnicas de sensoriamento remoto em uma imagem TM Landsat 5 (1:50.000) para mapear uso e cobertura vegetal do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba e seu entorno. O mapa temático gerado a partir da classificação digital da imagem permitiu caracterizar espacialmente e quantificar os diferentes usos e coberturas do solo da área. Treze classes foram identificadas. As classes mais representativas no parque foram as formações de Clusia (31,99%) e Ericaceae (29,14%). Mais de 90% do parque é ocupado por vegetação nativa e lagoas costeiras. O entorno está muito mais alterado por atividades humanas (e.g. 70,64% são utilizados para agricultura e/ou pastagem). Duzentos e três fragmentos florestais (0,3 a 235 ha) foram identificados, dos quais 45,3% menores que 5 ha. A maioria dos fragmentos (56,7%) tem a forma muito alongada, estando assim submetidos a um forte efeito de borda. A intensa fragmentação do entorno e o isolamento desta área protegida podem implicar, em longo prazo, em perda da diversidade genética.

Complexo da Floresta Atlântica; ecologia da paisagem; áreas protegidas; sensoriamento remoto; restinga


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