Resumo
Introdução
Alguns modelos experimentais têm sido usados para avaliar o uso de biomateriais na regeneração óssea. Entre eles estão os defeitos de tamanho crítico (DTC) criados em calvárias de ratos. Um modelo experimental foi descrito na literatura onde marcações em L são realizadas nas margens do defeito ósseo para auxiliar na identificação precisa desses defeitos durante o processamento laboratorial e análise dos resultados. No modelo experimental proposto, as marcações em “L” são preenchidas com amálgama.
Objetivo
Avaliar a substituição do amálgama por ionômero de vidro aquecido ou não em um modelo experimental para identificação de defeito ósseo criado em calvária de ratos.
Material e método
Foram utilizados 24 ratos. Um DTC de 5 mm de diâmetro foi criado na calvária de cada animal. Duas marcações em “L” foram realizadas a 2 mm das margens do defeito ósseo, preenchidas com amálgama (Grupo AM), ionômero de vidro aquecido (Grupo CIVaq) ou não (Grupo CIV). Os animais foram eutanasiados aos 15 dias pós-operatórios. A área do defeito cirúrgico e das marcações em “L” foram histomorfometricamente avaliadas e os dados estatisticamente analisados (p<0,05).
Resultado
Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos experimentais para as análises metodológicas, clínicas ou histomorfométrica realizadas.
Conclusão
Dentro dos limites deste estudo, pode-se concluir que CIV pode substituir o AM no modelo experimental proposto e o aquecimento do CIV não promoveu benefícios adicionais.
Descritores:
Cimentos de ionômeros de vidro; amálgama dentário; regeneração óssea; rats