Influência da posição do cantilever e da conexão do implante em um modelo de zirconia de uma prótese parcial fixa implanto-suportada: análise in sílico

Resumo

Introdução

Uma melhor distribuição de tensão em implantes e mini-pilares em próteses parciais fixas implanto-suportadas é essencial na reabilitação em região posterior de mandíbula. Objetivo: Avaliar a influência da posição do cantilever e conexão do implante em uma prótese fixa de três elementos confeccionada totalmente em zircônia através do método de elementos finitos tridimensionais (MEF). Material e método: Foram confeccionados quatro modelos baseados em cortes tomográficos da região posterior da mandíbula com uma prótese parcial parafusada fixada em três fixações personalizadas de zircônia. Os fatores investigados do estudo in sílico foram: posição do cantilever (mesial ou distal) e conexão do implante (hexágono externo ou cone morse). Uma carga de 100 N para a região de pré-molares e de 300 N para a região de molares foi usada para simular a força oclusal em cada modelo para avaliação da distribuição de tensões nos implantes, mini pilares, parafusos e tecido ósseo cortical e medular. Resultado: A conexão hexágono externo apresentou maior concentração de tensão no osso cortical quando comparado ao cone morse. Para ambas conexões, o cantilever distal aumentou a tensão no osso cortical. O pico máximo de tensão foi localizado no osso cervical em contato com as primeiras roscas internas do primeiro implante. Os parafusos protéticos e dos mini-pilares associados ao cantilever distal apresentaram maior concentração de tensão, especialmente na conexão hexágono externo. Conclusão: Conexão do implante cone morse associada ao cantilever mesial apresentou uma opção de tratamento mais favorável para a reabilitação na região posterior de mandíbula.

Descritores:
Projeto do implante dentário-pivô; análise de elementos finitos; zircônio