Resumo
Contexto
O estudo do fenômeno de fadiga é essencial porque as falhas de implantes geralmente são causadas por este processo.
Objetivo
O objetivo deste estudo foi analisar a resistência à fadiga de conjuntos de pilares retos e anatômicos que foram submetidos a cargas cíclicas.
Material e método
Foram utilizados 37 implantes cone Morse e 37 pilares, divididos em dois grupos (n = 16: pilares retos, n = 21: pilares anatômicos). Os conjuntos foram submetidos à carga cíclica (5.000.000) usando o equipamento servo-hidráulico. Três conjuntos de cada grupo foram submetidos a testes de flexão para determinar a resistência de carga máxima, o que serviu de parâmetro para comparação dos testes cíclicos. Foram avaliados número de ciclos, carga e momento de flexão.
Resultado
Dos 31 pilares ciclicamente testados, 17 (54,8%) fraturaram em menos de 5 milhões de ciclos; 8 (25,8%) destes eram pilares retos, e 9 (29%) eram anatômicos. Um total de 14 amostras (45,2%) resistiu à carga cíclica. De acordo com o teste exato de Fisher, não houve diferença entre os grupos quanto à fratura.
Conclusão
Apesar dos pilares retos terem maior carga média e momento de flexão que os anatômicos, os dois tipos de pilares apresentaram desempenho semelhante quanto a resistência à fratura in vitro.
Descritores:
Implantes dentários; resistência de materiais; fenômenos mecânicos