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Avaliação das alterações morfológicas e químicas da dentina após a aplicação de diferentes métodos de esterilização

Objetivo

O presente estudo teve como objetivo avaliar as alterações morfológicas e químicas na dentina geradas por diferentes métodos de esterilização, através de microscopia eletrônica de varredura (MEV) e da análise por espectrometria de energia dispersiva de raios-X.

Material e método

Seccionaram-se 5 dentes humanos em 4 amostras, as quais foram divididas em 3 espécimes cada, totalizando 60 espécimes. Os espécimes foram separados conforme os grupos de esterilização: calor úmido sob pressão; radiação gama cobalto 60; controle (sem esterilização). Após a esterilização, os 60 espécimes foram analisados por MEV, usando 3 aumentos: 1500X, 5000X, 10000X. As imagens foram analisadas por 3 examinadores previamente calibrados, que distribuíram escores referentes às alterações observadas nos túbulos dentinários: 0 = sem alteração morfológica, 1 = baixa obliteração dos túbulos dentinários, 2 = moderada obliteração, 3 = completa obliteração. A composição química da dentina foi avaliada por meio do processo EDS, com 15 kV de incidência e penetração de 1 μm. Os dados obtidos foram submetidos ao teste estatístico de Kruskall-Wallis com nível de significância de 5%.

Resultado

De acordo com os resultados obtidos, verificou-se que a esterilização tanto por autoclave quanto por radiação gama cobalto 60 não provocou alterações significativas na morfologia dos túbulos dentinários e na constituição química da dentina.

Conclusão

Concluiu-se que ambos os métodos podem ser utilizados para a esterilização de dentes em pesquisa in vitro.

Radiação; microscopia; análise química; dentina


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