Resumo
Introdução
O uso de implantes dentários osseointegrados para a reabilitação de pacientes revolucionou a Odontologia.
Objetivo
Avaliar retrospectivamente o índice de sobrevivência e a frequência de complicações com plataformas de hexágono externo suportando coroas unitárias.
Material e método
Foram utilizados prontuários de 110 pacientes que receberam 143 implantes na Faculdade Ilapeo (2004-2015). As variáveis foram: idade, sexo, envolvimento sistêmico no momento da cirurgia, região, desenho do implante, tipo de superfície, sistema de fixação, tipo de pilar e material da prótese. As variáveis de desfecho foram a incidência de complicações nos implantes e/ou próteses e o tempo em função. O tempo médio de acompanhamento foi de 9 anos.
Resultado
32,8% apresentavam alguma alteração sistêmica. Noventa e seis implantes (67,1%) foram instalados na maxila e 47 (32,9%) na mandíbula, 87 (60,8%) estavam em região posterior e 56 (39,2%) em região anterior, enquanto 40 (28%) necessitaram reconstrução óssea prévia. A maioria dos implantes (97,2%) apresentava tratamento de superfície, 42% eram cilíndricos e 58% cônicos. A maioria dos componentes protéticos (89,6%) eram UCLAs e a maioria das próteses fundidas em metal (79,7%). O índice de complicações protéticas foi de 19,58% e 3 implantes foram perdidos (97,9% de índice de sobrevivência). Não houve diferença estatística em relação às variáveis estudadas e a ocorrência de complicações protéticas e perda de implantes.
Conclusão
Implantes com plataforma de hexágono externo são uma opção efetiva e previsível de reabilitação unitária e apresenta elevado índice de sobrevivência.
Descritores:
Hexágono externo; implantes dentários; índice de sobrevivência; prótese unitária