RESUMO
Introdução
A terapia de implantes dentais, quando bem planejada, pode contribuir para a qualidade de vida do paciente e é uma ferramenta importante para solucionar um sério problema de saúde pública em várias partes do mundo.
Objetivo
Este estudo investigou a saúde peri-implantar em implantes fixos apoiados por uma técnica de carga imediata e associou esses resultados a condições sociodemográficas.
Material e método
Após a desmontagem das próteses sobre implantes com o “Modelo de Branemark”, a avaliação peri-implantar de 93 pacientes foi avaliada por meio do índice de placa dental (IPD), profundidade de sondagem (PS), sangramento à sondagem (SS), níveis clínicos de fixação (NCF) e presença de hiperplasia gengival. Os pacientes também responderam a um questionário sobre sexo, idade, nível socioeconômico (Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa - ABEP), saúde geral e tabagismo.
Resultado
Os achados clínicos mais constantes foram a presença de placa, seguida de hiperplasia gengival e periimplantite, que esteve associada à progressão da doença. A maioria dos pacientes do estudo era do sexo feminino, caucasiana e com idade inferior a 60 anos, com próteses localizadas na arcada inferior, pertencentes às classes sociais A e B.
Conclusão
A presença de biofilme dentário ocorreu em quase todos os implantes e não foi relacionado à presença de periimplantite. A progressão da peri-implantite com perda óssea foi relacionada ao sangramento subgengival. As características sociodemográficas do estudo não apresentaram grandes correlações com as variáveis clínicas dos implantes dentários estudados.
Descritores:
Implantes dentários; prótese parcial; próteses e implantes