Resumo
Introdução
Os materiais restauradores provisórios são amplamente utilizados, porém pouco se sabe a respeito de sua estabilidade de cor.
Objetivo
Avaliar a estabilidade de cor de materiais restauradores provisórios: resina acrílica e resinas bisacrílicas, após a imersão em soluções pigmentantes, durante diferentes períodos de armazenamento.
Material e método
Quatro materiais foram testados (Dêncor/Clássico, Protemp 4/3M ESPE; Structur 2 SC/Voco; Luxatemp AM Plus/DMG) sendo confeccionadas 30 amostras (15 mm de diâmetro e 2 mm de espessura) por material. Estes foram divididos de acordo com o meio de imersão (saliva artificial, saliva + refrigerante tipo cola e saliva + café) e período de armazenamento (2, 5, 7 e 15 dias). As mensurações de cor foram realizadas antes e após as imersões, com auxílio de um espectrofotômetro, através do sistema CIE L*a*b*. Os dados foram analisados com análise de variância (ANOVA) e Tukey, com nível de significância à 5%.
Resultado
A resina acrílica apresentou maior estabilidade de cor quando comparada às resinas bisacrílicas (p<0,001). Comparando as resinas bisacrílicas, não foi observado diferença significativa entre as resinas Structur e Luxatemp (p=0,767). Em relação as soluções testadas, o café apresentou os maiores valores de alteração de cor (p<0,001), sendo que quanto maior o período de armazenamento, maior foi a alteração de cor de todos os materiais provisórios analisados (p<0,001).
Conclusão
A resina acrílica apresentou maior estabilidade de cor, quando comparada às bisacrílicas. O café causou a maior alteração de cor, e o tempo de imersão foi determinante na estabilidade de cor dos materiais provisórios analisados.
Descritores:
Restauração dentária temporária; cor; prótese dentária