Resumo
Introdução O desenvolvimento do complexo craniofacial resulta da interação de fatores genéticos e ambientais. Dentre as ocorrências que podem afetar esse desenvolvimento, estão as odontológicas. A cárie dentária e a má oclusão são de etiologia multifatorial e atingem grande parte da população, podendo impactar a qualidade de vida.
Objetivo O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto de fatores clínicos, funcionais e sociais na qualidade de vida relacionada a saúde bucal de crianças e suas famílias.
Material e método A amostra consistiu de 753 crianças matriculadas nas escolas públicas da cidade de Araraquara-SP. Foram realizados exames bucais para avaliar a ocorrência cárie dentária (ceo-d e CPO-D) e a má oclusão (Foster, Hamilton) e aplicado um questionário socioeconômico aos pais, além do questionário para avaliação da qualidade de vida relacionada a saúde bucal (ECOHIS). Os dados foram avaliados por meio de análise bivariada e, em seguida, pelo modelo de regressão logística múltipla, considerando o nível de significância de 5%.
Resultado A condição social, além das variáveis clínicas de cárie dentaria e trauma dental, apresentou associação com o impacto negativo na qualidade de vida relacionada a saúde bucal nas três sessões do questionário: criança, pais e geral, respectivamente.
Conclusão A experiência da cárie dentária, o nível socioeconômico e o trauma dental foram variáveis preditoras para o impacto negativo na qualidade de vida relacionada a saúde bucal de crianças e suas famílias. Os hábitos estão mais relacionados ao índice ceo-d e ao nível socioeconômico do que com a má oclusão.
Descritores: Qualidade de vida; saúde bucal; cárie; má oclusão
Abstract
Introduction The development of the craniofacial complex results from the interaction of genetic and environmental factors. Dental caries and malocclusion have a multifactorial etiology and affect a large part of the population, which may impact the quality of life.
Objective The aim of this study was to evaluate the impact of clinical, functional and social factors on oral health-related quality of life of children and their families.
Material and method The sample consisted of 753 children enrolled in public schools in the city of Araraquara-SP. Oral examinations were performed to assess dental caries (dmft and DMFT) and malocclusion (Foster, Hamilton) and a socioeconomic questionnaire was administered to the parents, in addition to the quality assessment questionnaire. health-related life expectancy (ECOHIS). Data were evaluated by bivariate analysis and then by multiple logistic regression model, considering the significance level of 5%.
Result Social condition, besides the clinical variables dental caries and dental trauma were associated with the negative impact on oral health-related quality of life in the three questionnaire sessions, child, parent and general respectively.
Conclusion The experience of dental caries, socioeconomic status and dental trauma were predictive variables for the negative impact on oral health-related quality of life of children and their families. Habits seem to be more related to the dmft index and socioeconomic level than to malocclusion.
Descriptors: Quality of life; oral health; caries; malocclusion
INTRODUÇÃO
Na prática clínica, a cárie dentária destaca-se como um problema frequente nos indivíduos, embora tenha sido relatado seu declínio em diversos países, inclusive no Brasil, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Bucal1.
A etiologia dos problemas oclusais é multifatorial, com uma série de influências que englobam problemas congênitos, morfológicos, biomecânicos e ambientais, dentre os quais estão os hábitos deletérios, como: sucção de polegar e outros dedos; projeção da língua; sucção e mordida do lábio; deglutição atípica; má postura no sono e na vigília; onicofagia; sucção habitual de lápis, chupetas e outros objetos; bruxismo diurno e noturno, e respiração bucal2.
Com elevada prevalência em diversas populações, a má oclusão pode causar implicações físicas e psicológicas, influenciando na saúde oral, na interação social do indivíduo e na autoestima3.
Estudos mostraram que a incidência de má oclusão tem aumentado progressivamente, em ambas as dentições (decídua e permanente); assim, faz-se necessário o uso de medidas preventivas que possam ser efetuadas para a diminuição da prevalência dessa alteração4. Os levantamentos epidemiológicos, os quais oferecem uma base importante para avaliar a situação atual e as futuras ações de cuidado da saúde bucal de uma população, têm sido empregados com frequência5. Sabendo-se que a prevalência de más oclusões varia de acordo com a etnia e o status socioeconômico, é fundamental e cientificamente importante investigar as características oclusais por região ou cidade, pela grande variabilidade encontrada em indivíduos6.
Um estudo destaca que, uma vez que a qualidade de vida decorre dos aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais de uma sociedade, a problemática das doenças que afetam os indivíduos já não pode mais ser explicada unicamente pelos fatores biológicos que as caracterizam. Classificar a saúde em boa, má ou razoável é também definir a qualidade de vida, pois ela advém das condições da classe social, das relações no trabalho, da alimentação, da moradia, do saneamento básico, do meio ambiente saudável, do acesso à educação, ao transporte, ao lazer, aos serviços de saúde, enfim, de tudo o que diz respeito à vida. Dessa forma, como as doenças se refletem de várias formas na vida do indivíduo, a conceituação do termo saúde adquire uma complexidade muito grande, tendo em vista os vários aspectos que envolvem a vida em sociedade 7.
Neste contexto, este estudo avaliou a associação entre a qualidade de vida relacionada à saúde bucal de crianças e suas famílias e os fatores clínicos bucais e sociais.
MATERIAL E MÉTODO
Este estudo foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética e Mérito Científico sob CCAE número 2.814.397.
Estudo observacional transversal foi desenvolvido na cidade de Araraquara, São Paulo, Brasil, com escolares de cinco anos matriculados em Centros de Educação e Recreação (CERs) municipais. A amostra mínima foi calculada sendo admitido um erro amostral de 5%, ceo-d=1,99 (dado para região Sudeste - Brasil, 2010)1, taxa de não resposta (perda de elementos amostrais) de 20% e nível de confiança de 95%. Para a seleção das escolas, foi realizada amostragem probabilística por conglomerados. A amostra geral totalizou 38 escolas englobando 2.114 crianças. Após o cálculo de amostragem, foi obtido o total de 753 escolares. Os critérios de inclusão foram: indivíduos com TCLE assinado pelos pais, ausência de doenças sistêmicas, ausência de hipoplasia severa, ausência de aparelho ortodôntico e/ou tratamento ortodôntico prévio. Os critérios de exclusão foram: problemas físicos ou psíquicos que pudessem impedir a comunicação e/ou a realização dos exames.
A calibração dos examinadores foi realizada. As concordâncias foram calculadas por meio do coeficiente de KAPPA8, sendo a concordância interexaminador maior que K=0,91. Os reexames para o cálculo das concordâncias intraexaminadores foram realizados durante a coleta de dados. Foram reexaminadas 10% da amostra para o cálculo do erro interexaminador.
Os exames clínicos foram realizados nas escolas, por examinadores previamente treinados e calibrados, sob luz natural, utilizando-se espátula de madeira e luvas descartáveis.
Foram analisados:
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Cárie dental, utilizando-se os índices ceo-d, segundo os códigos e critérios da OMS9 (Anexo 1).
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Alterações oclusais: foram avaliados os arcos dentários na fase de dentadura decídua e em relação sagital anteroposterior (canino decíduo), relação transversal na região posterior (mordida cruzada), relação vertical na região anterior (sobremordida) e relação horizontal anterior (sobressaliência) 10,11 (Anexo 2).
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Presença de hábitos de sucção, distúrbio de respiração, alergias, trauma dental e tratamento ortodôntico, pelo questionário que contém seis questões com opções de respostas “sim” e “não” 12 (Anexo 3).
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Impacto na qualidade de vida por meio do Oral Health Impact Scale (ECOHIS)13. Este permite avaliar a percepção de pais sobre a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde Bucal dos filhos, por meio de um questionário contendo 13 questões. É possível avaliar o impacto nas dimensões criança, família e geral (Anexo 4).
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Condições socioeconômicas e demográficas por questionário estruturado14, que contém 11 questões relacionadas a escolaridade e renda familiar, saúde bucal e geral dos filhos e desempenho escolar dos mesmos (Anexo 5).
Análise Estatística
Para verificar o impacto das variáveis no impacto da qualidade de vida da criança, família e geral, foi realizada regressão logística múltipla. As variáveis que apresentaram p≤0,20 foram inseridas no modelo, mas compuseram o modelo final somente aquelas com p≤0,05. Foi estimada também a Odds Ratio (OR) com intervalo de confiança de 95% (ORIC95%). Foi verificada a significância do modelo (G2) e computado o valor do Pseudo-R2 de Mcfadden. Foram investigados outliers com base nos resíduos (z-residual). Adotou-se um nível de significância de 5%. Todas as análises foram realizadas no programa SAS (Statistical Analysis System)15.
RESULTADO
Participaram do estudo, 753 crianças com cinco anos de idade. A distribuição dos indivíduos segundo as variáveis estudadas está disposta na Tabela 1.
É possível observar que a amostra é homogênea em relação ao sexo, sendo 51,9% do sexo feminino e 48,1% do sexo masculino, e que 43,5% das crianças foram classificadas como pertencentes à classe média inferior ou mais baixas.
A prevalência de dente cariado, indicado para extração ou obturado foi de 40,6%, sendo a maioria referente à presença de cárie (n=304). Os valores do índice ceo-d variaram de 0 a 13, contudo apenas 10 indivíduos apresentaram índice ceo-d maior ou igual a 9.
A prevalência de má oclusão foi de 57,6%. A maioria apresentou somente um tipo de má oclusão (n=202), os demais indivíduos apresentaram dois tipos de má oclusão associadas (n=135), três tipos (n=84) e quatro tipos (n=11).
Ronco e alergia foram as características mais presentes entre as crianças, segundo seus relatos. Entre os hábitos de mordida e sucção, o bruxismo foi o mais reportado (n=50).
A saúde geral e bucal das crianças foi considerada, pela maioria dos participantes, como boa a excelente. E o comportamento em relação ao cuidado com a higiene bucal e o desempenho escolares foram considerados como bom a excelente.
Em relação às respostas dos responsáveis pelas crianças frente aos itens do ECOHIS, obteve-se que a maioria dos indivíduos respondeu a opção “nunca” na escala de resposta. Cabe declarar que oito crianças foram excluídas das análises e 56 respostas foram recodificadas conforme orientação original, porque os responsáveis assinalaram “não sei” como opção de resposta. O aspecto “Impacto na qualidade de vida da criança” variou de 0 a 26 pontos, com média e desvio-padrão de 1,78±3,57. O aspecto “Impacto na qualidade de vida da família” variou de 0 a 14, com média e desvio padrão de 0,37±1,49. O aspecto “Impacto na qualidade de vida geral” variou de 0 a 39, com média de 2,15±04,79.
A Tabela 2 apresenta a associação entre os métodos de análise, sendo realizada previamente à regressão logística sobre o impacto das variáveis má oclusão, índice ceo-d, hábitos e variáveis socioeconômicas na qualidade de vida da criança, da família e de forma geral.
Estudo de associação (Qui-quadrado) e modelos de regressão logística (Completo e Final) para estimar a probabilidade de ocorrer impacto na qualidade de vida da criança, família e geral, segundo as variáveis de interesse
As chances de o impacto na qualidade de vida da criança ser acima da média amostral aumentam 69,6% quando a criança pertence à classe D ou E; aumentam 72,9% quando apresentam três ou mais tipos de má oclusão; aumentam 78,6% quando apresentam índice ceo-d>0, e aumentam 96,6%, 78,1% e 194,3%, quando apresentam ronco, alergia e trauma dentário, respectivamente.
Contribuem para maior impacto na qualidade de vida da família, os fatos de a criança ser do sexo masculino, pertencer à classe econômica C, D ou E, apresentar índice ceo-d>0 e ter apresentado algum trauma dentário. As chances de o impacto na qualidade de vida da família ser acima da média amostral aumentam pelo menos 420,8% quando a criança pertence à classe econômica C, D ou E; aumentam 109,9% quando a criança é do sexo masculino; aumentam 129,8% quando a criança apresenta índice ceo-d>0, e aumentam 1.167,8% quando a criança apresenta trauma dentário.
Contribuem para maior impacto na qualidade de vida (geral), os fatos de a criança pertencer à classe econômica C, D e E; apresentar índice ceo-d>0; roncar, ter alergia, ter apresentado algum hábito de mordida ou sucção, e ter apresentado algum trauma dentário. As chances de o impacto na qualidade de vida ser acima da média aumentam pelo menos 87,5% quando a criança pertence à Classe C, D e E; aumentam 100,2% quando a criança apresenta índice ceo-d>0, e aumentam 109,1%, 74,8%, 112,9% e 361,2% quando a criança apresenta ronco, alergia, hábito de mordida/sucção e trauma dentário, respectivamente.
DISCUSSÃO
O presente estudo avaliou o impacto de fatores clínicos e sociais na qualidade de vida relacionada a saúde bucal de crianças de cinco anos. Nossos achados mostraram que houve impacto na qualidade de vida relacionada a saúde bucal das crianças quando associado a fatores socioeconômicos, clínicos e individuais. Pôde-se observar que crianças de baixa renda apresentaram maiores impactos na qualidade de vida, o que vem sendo relatado pela literatura atual, destacando uma relação negativa dessa variável na vida de crianças. Tal fato mostra que as crianças pertencentes a baixa classe social podem não ter acesso a serviços e informações que contribuam para o cuidado em saúde, impactando sua qualidade de vida relacionada à saúde bucal. A relação saúde bucal e aspectos socioeconômicos é uma via de mão dupla no contexto familiar. Portanto, considerado o núcleo familiar, pode-se afirmar que as condições socioeconômicas dos pais influenciam diretamente na saúde bucal dos filhos16.
Além disso, observou-se associação negativa da qualidade de vida em relação a cárie dental. Estudos indicaram que o impacto da cárie dental na vida das crianças está relacionado, com maior frequência, aos domínios dos sintomas orais, das limitações e dos aspectos psicológicos17. Assim, a criança que sofre com essa injúria pode apresentar dor, dificuldades na mastigação e na fala, além de estar susceptível à prática do bullying em âmbito escolar.
Já a má oclusão esteve altamente relacionada com a qualidade de vida das crianças. O principal impacto da má oclusão na qualidade de vida tem sido relatado como sendo nos domínios do bem-estar emocional e social, que compreendem questões relacionadas com componentes estéticos e autoestima, além de reduzir a aceitação social e a qualidade de vida por vias psicossociais. É importante observar que, em relação a seção família, a má oclusão não apresentou impacto na qualidade de vida e isso mostra que a presença desse aspecto clínico na criança pode não estar sendo observada por sua família18.
As variáveis mais reportadas neste estudo foram ronco e alergia. A respiração oral pode estar relacionada a fatores genéticos, hábitos orais inadequados e obstrução nasal de gravidade e duração variáveis. A incidência de ronco, sono agitado e o acordar à noite foi significativamente maior nos respiradores orais, em comparação aos respiradores nasais. As doenças alérgicas afetam a qualidade de vida de milhões de crianças e adultos, sendo, além disso, responsáveis por gastos consideráveis em recursos sociais e econômicos19.
Dentre os causadores de impacto negativo na qualidade de vida das crianças, aparece o traumatismo dentário. Ele adquire um caráter especial por estar entre os principais problemas de saúde pública em todo o mundo. No caso de crianças, esses danos afetam, também, seus pais e o profissional que presta o atendimento, uma vez que a sua resolução adequada e “definitiva” nem sempre é simples e rápida. Dessa forma, esta condição pode criar sérios danos estéticos, psicológicos e sociais, além de produzir significativos custos para a vítima do traumatismo20,21.
Estudos apontam que a adoção de hábitos comportamentais durante a infância começa com os pais, principalmente com a mãe, que desempenha um importante papel no estilo de vida relacionado à saúde bucal dos filhos. Conforme a análise dos questionários respondidos neste estudo, observou-se que a maioria das famílias eram compostas por mães que tinham longas jornadas de trabalho e pais desempregados. Portanto, é necessário um programa educacional de saúde mais sólido envolvendo todos os familiares, para fornecer aos pais a orientação adequada sobre como manter a saúde bucal de seus filhos, resultando em uma melhor qualidade de vida22.
Consolidando este estudo, a associação entre a saúde bucal precária da criança e o baixo nível socioeconômico da família é clara. Observou-se que indivíduos de baixa classe social têm acessos limitados a alguns serviços prestados, que poderiam colaborar para o tratamento de problemas de saúde bucal23.
O comportamento dos pais em relação à saúde bucal tem uma influência direta no número de dentes cariados de seus filhos. Em populações menos favorecidas, os pais têm menor instrução e/ou orientação em relação à prevenção de desordens bucais, tais como informações sobre dieta, escovação, primeira visita ao dentista e uso de flúor diário22. Com isso, observa-se maior prevalência da doença cárie e piora na qualidade de vida, corroborando com outros estudos na literatura24. Portanto, percebe-se que saúde bucal de pré-escolares tem impacto negativo na família.
No impacto de qualidade de vida geral, aparece o bruxismo. Acredita-se que o bruxismo durante o sono seja mais comum na infância. A prevalência desse distúrbio não está precisamente estabelecida, devido às diferenças metodológicas dos estudos. Fatores funcionais, estruturais e psicológicos podem estar envolvidos com a presença desse hábito deletério. O bruxismo é considerado a atividade parafuncional mais danosa para o sistema estomatognático e está diretamente relacionado à má qualidade do sono. O tratamento consiste de orientações aos pais sobre aspectos comportamentais, acompanhamento odontológico e psicológico, e indicação de medicamentos25.
Levantamentos epidemiológicos de base populacional, como o presente estudo, podem gerar fortalecimento da atenção à saúde bucal. Assim, mais trabalhos como este devem ser realizados para contribuir na identificação do impacto negativo da qualidade de vida relacionado a problemas de origem bucal.
CONCLUSÃO
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A prevalência de dentes cariados, indicados para extração ou obturados é alta, assim como a prevalência de má oclusão.
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Os hábitos investigados e o nível socioeconômico parecem estar mais associados com índice CEO-D do que com a má oclusão.
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Em relação ao impacto na qualidade de vida, o índice CEO-D, o nível socioeconômico e a presença de trauma foram variáveis preditoras do impacto na qualidade de vida em todos os seus aspectos (criança, família e geral).
Anexo 1 Ficha clínica de cárie.
Anexo 2 Ficha clínica de oclusão.
Anexo 3 Questionário de hábitos.
Anexo 4 Questionário de qualidade de vida.
Anexo 5 Questionário socioeconômico.
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Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
03 Dez 2021 -
Data do Fascículo
2021
Histórico
-
Recebido
29 Set 2021 -
Aceito
16 Out 2021