Resumo
Introdução
Com o aumento da procura por procedimentos estéticos, dúvidas surgem quanto à manutenção e regressão de cor, especialmente, no que tange a necessidade de restrição quanto à alimentos escuros durante o procedimento clareador ou a sua influência quanto à estabilidade e eficácia do tratamento.
Objetivo
Avaliar a influência de agentes pigmentantes sobre o esmalte dental durante o tratamento clareador imediato com peróxido de hidrogênio a 35%.
Material e método
60 dentes bovinos foram divididos em 6 grupos (G) (n=10): G1: água destilada (controle), G2: café, G3: refrigerante à base de cola, G4: vinho, G5: chá-mate, e G6: açaí industrializado. As amostras foram submetidas ao clareamento imediato utilizando peróxido de hidrogênio a 35% durante 21 dias (3 aplicações de 15 minutos por sessão a cada 7 dias) e submetidas à imersão dos pigmentos entre cada sessão durante 15 minutos. A avaliação da cor foi realizada antes do inicio do clareamento e após 21 dias, mediante o uso do espectrofotômetro. Os dados obtidos foram submetidos ao ANOVA one-way e análise de heterocedasticidade pelos testes de Welch e Brown-Forsythe. O teste de Tamhane foi utilizado para a comparação entre os grupos.
Resultado
Houve alteração de cor visível ao olho nu, uma vez que a média de ΔE em todos os grupos testados foi maior que 3,7. Contudo, não houve diferença estatística entre o grupo controle em relação aos grupos avaliados.
Conclusão
O contato de agentes pigmentantes no esmalte dental bovino não influenciou o resultado final do clareamento dental imediato.
Descritores:
Clareamento dental; peróxido de hidrogênio; corantes; pigmentação