A esquizofrenia de início tardio ainda é pouco estudada. Os trabalhos atuais apontam para uma patologia heterogênea, com perfil cognitivo semelhante ao encontrado na esquizofrenia com início no adulto jovem e dois tipos de evolução: um grupo com estabilização dos déficits neuropsicológicos e outro grupo com piora destes déficits ao longo do tempo. Apresentam-se dois casos clínicos avaliados por testes neuropsicológicos CAMCOG e Miniexame do Estado Mental (MEEM), Escore Isquêmico de Hachinski, Questionário de Atividades Funcionais de Pfeffer, PANSS e Inventário Neuropsiquiátrico. O desempenho cognitivo e das atividades de vida diária destes casos foram distintos, o que aponta para a necessidade de estudos prospectivos com enfoque neuropsicológico, para entendimento dos diferentes tipos de evolução das psicoses de início tardio.
Esquizofrenia; idoso; diagnóstico