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EFEITO DA PASTEURIZAÇÃO NAS PROPRIEDADES ANTIOXIDANTES E OXIDANTES DO LEITE HUMANO

RESUMO

Objetivo:

Avaliar o efeito da pasteurização nas propriedades antioxidantes e oxidantes do leite humano.

Métodos:

Foram utilizadas 42 amostras de leite cru e após a pasteurização, para avaliação da atividade antioxidante pelos métodos da capacidade redutora do ferro e sequestro dos radicais derivados do ácido 2,2’-azino-bis (3-etilbenzotiazolina-6-sulfônico). A peroxidação lipídica (PL) foi estimada pela determinação das substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico e pela avaliação dos produtos proteicos de oxidação avançada.

Resultados:

Não se observou diferença significante no leite humano cru nem após a pasteurização em relação às propriedades antioxidantes determinadas pelo método da redução do ferro (50,0±3,4% e 48,8±3,0%, respectivamente) e pelo sequestro dos radicais derivados do ácido 2,2’-azino-bis (3-etilbenzotiazolina-6-sulfônico) (28,9±1,5% e 31,2±1,3%, respectivamente). Os resultados médios de malondialdeído [MDA] (62,6±4,1 e 64,3±3,6 µM/mg) e produtos de oxidação proteica (59,4±3,4 e 54,2±3,8 µM/L) entre os grupos leite fresco e leite pasteurizado, respectivamente, não evidenciaram diferença significante.

Conclusões:

Os dados demonstraram que o leite humano possui importante atividade antioxidante e que o processo de pasteurização não interfere nessa propriedade, evitando assim a peroxidação dos lipídios e a formação de produtos avançados de oxidação proteica.

Palavras-chave:
Antioxidantes; Bancos de leite; Estresse oxidativo; Leite humano; Pasteurização

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