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ASSOCIAÇÃO ENTRE A FRAÇÃO EXALADA DE ÓXIDO NÍTRICO E DADOS DA ESPIROMETRIA E O CONTROLE CLÍNICO DA ASMA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

RESUMO

Objetivo:

Avaliar a associação entre os valores da fração exalada de óxido nítrico (FeNO) e do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) e o grau de controle da asma, segundo proposta do Global Initiative for Asthma (GINA), em crianças e adolescentes asmáticos atendidos no Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira da Fundação Oswaldo Cruz(IFF/FIOCRUZ).

Métodos:

Estudo transversal, com revisão de prontuários de 90 asmáticos entre 7 e17 anos de idade, acompanhados no Ambulatório de Asma do IFF/FIOCRUZ e encaminhados ao setor de Prova de Função Respiratória (PFR) entre março de 2013 e setembro de 2014. Após classificação segundo o GINA, os pacientes realizaram espirometria completa e medida da FeNO. Posteriormente, foram separados em dois grupos: em uso regular e não regular de corticosteroide inalatório (CI), independentemente do padrão ventilatório na espirometria.

Resultados:

Observou-se associação entre os valores de VEF1 e o grau de controle da asma segundo o GINA (p=0,001) em todos os pacientes analisados, independentemente do uso de CI, mas não houve associação entre os valores de VEF1 e os níveis da FeNO.

Conclusões:

A correlação observada entre o GINA e o VEF1 reforça a importância da espirometria no seguimento clínico desses pacientes. Embora não tenha sido detectada associação entre o valor da FeNO e o grau de controle da asma e o VEF1,a FeNO pode constituir um método precoce para detectar inflamação nas vias aéreas, antes mesmo dos sintomas e das alterações espirométricas.

Palavras-chave:
Asma; Espirometria; Crianças; Adolescentes; Óxido nítrico

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