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O papel dos poluentes atmosféricos sobre o peso ao nascer em cidade de médio porte Paulista Estudo conduzido no Departamento de Medicina, Universidade de Taubaté, Taubaté, SP, Brasil.

OBJETIVO:

Verificar o efeito da poluição do ar sobre o peso ao nascer numa cidade de médio porte paulista.

MÉTODOS:

Estudo transversal, com dados relativos a todos os nascidos vivos de mães residentes no Município de São José dos Campos nos anos de 2005 a 2009. Foram obtidos dados do Departamento de Informações e Informática do Sistema Único de Saúde. Os dados dos poluentes do ar (PM10, SO2 e O3), as médias diárias de suas concentrações, foram fornecidos pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. Aplicou-se a regressão linear e a logística para a análise dos dados, realizadas nos programas Excel e STATA v.7.

RESULTADOS:

A exposição materna aos poluentes do ar não se associou ao nascimento de crianças com baixo peso, com exceção do SO2, no último mês de gestação (OR=1,25; IC95% 1,00-1,56). Além disso, a exposição materna ao PM10 e SO2 no último mês levou à diminuição do peso ao nascer (0,28g e 3,15g, respectivamente) para cada 1mcg/m33. Pan American Health Organization; Area of Sustainable Development and Environmental Health. An assessment of health effects of ambient air pollution in Latin America and the Caribbean. Washington: PAHO; 2005. de aumento da concentração desses poluentes, porém sem significância estatística.

CONCLUSÕES:

Este estudo não permitiu identificar associação estatística entre os níveis de concentração dos poluentes atmosféricos e o peso ao nascer, com exceção da exposição SO2, no último mês de gestação.

Baixo peso ao nascer; Poluição do ar; Regressão logística; Regressão linear


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