OBJETIVO: Apresentar uma revisão atualizada e crítica sobre o estresse oxidativo em neonatos, bem como o efeito de micronutrientes com ação antioxidante direcionado ao grupo em questão. FONTES DE DADOS: Pesquisa bibliográfica nos bancos de dados Medline e LILACS (1997-2009), selecionando os artigos escritos em inglês, português ou espanhol, a partir dos descritores "neonato" e "micronutrientes", em combinação com "antioxidantes" e "estresse oxidativo". Foram examinados 90 artigos e 34 deles selecionados. SÍNTESE DOS DADOS: O nascimento, por si só, representa um estresse oxidativo para o recém-nascido, o que se agrava nos casos de prematuridade e quando existem doenças associadas. A agressão oxidativa sofrida pelo neonato a termo é contrabalançada pela maturação eficaz dos mecanismos antioxidantes; porém, no caso dos prematuros, isto não é evidente, uma vez que altas concentrações de antioxidantes só ocorrem no final da gestação. Diversos estudos foram realizados no intuito de avaliar as concentrações de antioxidantes em neonatos a termo e pré-termo, assim como propor doses de suplementação que possam ser eficazes em combater o estresse oxidativo. CONCLUSÕES: O estresse oxidativo está presente em neonatos, em especial nos prematuros, aumentando a demanda de nutrientes antioxidantes. É consenso que estes devem ser administrados de forma combinada, de modo a prevenir danos celulares. São necessários estudos longitudinais e com maiores casuísticas que avaliem as concentrações desses micronutrientes antioxidantes, com o intuito de traçar recomendações apropriadas para neonatos a termo e pré-termo.
recém-nascido; estresse oxidativo; micronutrientes; antioxidantes