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Vulnerabilidades de crianças admitidas em unidade de internação pediátrica Estudo conduzido no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre, RS, Brasil.

OBJETIVO:

Identificar as vulnerabilidades de crianças admitidas em unidade de internação pediátrica de um hospital universitário.

MÉTODOS:

Estudo transversal, descritivo, realizado de abril a setembro de 2013. A amostra foi constituída por 136 crianças de 30 dias a 12 anos incompletos admitidas em unidades clínico-cirúrgicas de internação pediátrica de um hospital universitário, e seus responsáveis. Dados referentes ao contexto sociocultural, socioeconômico e clínico das crianças e suas famílias foram coletados por entrevista com o responsável da criança e por prontuário dos pacientes, sendo analisados por estatística descritiva.

RESULTADOS:

Do total da amostra, 97,1% (n=132) das crianças tinham pelo menos um tipo de vulnerabilidade, relacionadas, na sua maioria, ao nível de escolaridade do responsável da criança, seguida por: situação financeira do responsável, histórico de saúde da criança, situação familiar do responsável, uso de álcool, tabaco e drogas ilícitas pelo responsável, condições de moradia da família, nível de escolaridade da criança e vínculo do responsável com a criança. Apenas 2,9% (n=4) das crianças não apresentaram critérios que as classificassem como pertencentes a um tipo de vulnerabilidade, conforme pesquisado.

CONCLUSÕES:

A maioria das crianças foi classificada com vulnerabilidade social. A criação de redes de apoio entre o ambiente hospitalar e a atenção básica, promovendo a utilização de práticas direcionadas para as necessidades de cada criança e sua família, torna-se imperativa.

Vulnerabilidade em saúde; Crianças; Família; Unidades de internação


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