Resumo: a partir da emergência da pandemia provocada pelo novo coronavírus em 2020, observou-se um significativo uso das ferramentas disponíveis na internet para atividades que foram interrompidas de serem presenciais. Diante desse cenário, o campo religioso apresentou adequações em relação aos encontros presenciais e coletivos por meio do espaço virtual. Para refletir sobre religião e pandemia, propomos neste artigo apresentar alguns resultados encontrados por meio de observação netnográfica, enfatizando no estudo a comparação acerca da atuação entre dois líderes de matriz religiosas distintas, cujos protagonismos partem de seus envolvimentos na organização de marchas religiosas realizadas na cidade de Pelotas (RS). O deslocamento das ruas para o virtual será a chave para compreender sobre o agir religioso e suas tensões no espaço público.
Palavras-chave:
ciberespaço; pandemia, sagrado, religiões afro-brasileiras, pentecostalismo