Resumo: O artigo revisita três trabalhos da antropóloga Patricia Birman, escritos nos anos de 1990, evidenciando sua importância para compreender mudanças sociais que - depois de mais de duas décadas - influenciam as representações sobre cordialidade e violência na sociedade brasileira. Por meio de evidências empíricas e de instigantes costuras explicativas, os trabalhos revisitados nos permitem observar vivências cotidianas de fiéis; empreendimentos de autoridades religiosas e reprodução de desigualdades sociais por meio da localização do “mal da nação”. O objetivo do presente artigo é homenagear Patricia Birman indagando sobre como se (re)movem as fronteiras entre crenças e rituais religiosos, entre religião e política em nosso país e entre as religiões no Brasil e o que se passa no mundo.
Palavras-chave:
Religião; Política; Nação; Cordialidade; Violência