Resumo: Em Angola, religiões devem ser legitimadas pelo Estado para atuar e manter templos. O reconhecimento jurídico não assegura condição permanente para seu exercício, condicionado a uma arena de disputas entre diferentes poderes e atores. Objetivo debater como a Igreja Universal do Reino de Deus e seus frequentadores se coadunam às propostas da reconstrução nacional no pós-guerra a partir da análise da proibição do Islã e de episódios que suspenderam temporariamente a Universal. Os dados do estudo provêm de trabalho de campo (2010-2011); de acompanhamento dos meios de comunicação digital da Igreja e da agência de notícias oficial de Angola (2008-2014); de atualização de notícias sobre a Universal em Angola e o debate acerca da legislação que regulamenta religiões no país (2018-2019).
Palavras-chave: Angola; Igreja Universal do Reino de Deus; Reconstrução Nacional; Pós-Guerra