Sabe-se que a respiração oral pode ocasionar diversas alterações ósseas, posturais, musculares e funcionais, como também, alterações na qualidade e/ou comportamento vocal. Estas alterações podem comprometer a comunicação oral, na qual a voz não consegue desempenhar seu papel básico de transmissão da mensagem verbal e emocional do indivíduo. O indivíduo com respiração oral pode apresentar ressonância nasalizada e a voz pode apresentar alterações no traço de sonoridade, hiper ou hiponasal, ou rouca. A partir de pesquisa nas bases de dados LILACS, SciELO, livros, revistas especializadas sobre o tema, buscamos fazer uma revisão na literatura sobre a relação entre respiração oral e disfonia, analisando a influência das alterações causadas pela respiração oral na qualidade e/ou comportamento vocal. No entanto, foi possível observar que a respiração oral promove uma série de alterações estruturais significativas que refletem nas funções estomatognáticas, interferindo também na fonação. Contudo, poucos autores relatam a possível correlação entre esses dois parâmetros (respiração oral e disfonia).
Voz; Respiração bucal; Disfonia; Qualidade da voz