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Emprego da azida sódica, como conservador de fezes, para a pesquisa de ovos de Schistosoma mansoni e de outros helmintos, pelo método de Kato-Katz: estudo em área endêmica

Em duas alíquotas de 208 amostras de fezes foram feitos exames pelo método de Kato-Katz, sendo uma após o emprego de 0,2mg de azida sódica para 200mg e em outra sem o referido conservador. Os resultados percentuais com e sem conservador foram, respectivamente, para os Ancilostomídeos 12,5 e 25,9, para Ascaris lumbricoides 71,6 e 72,5, para Schistosoma mansoni 7,6 e 17,7 e para Trichuris trichiura 86 e 85. A contagem dos ovos com e sem o conservador foi, respectivamente, 264 e 539 para os Ancilostomídeos, 13816 e 33751 para A. lumbricoides, 55,5 e 63,5 para S. mansoni e 1345 e 2068 para T. trichiura. Os autores não confirmaram a vantagem do uso de azida sódica para estudo em áreas endêmicas. Sugerem que o ressecamento das fezes e a baixa intensidade das infecções possam explicar os resultados desfavoráveis do presente ensaio clínico.

Esquistossomose mansônica; Exame de fezes; Azida sódica; Area endêmica


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