O limiar osmótico para liberação da vaso- pressina foi estudado em pacientes normais (n = 7) e em pacientes com a forma crônica da moléstia de Chagas (n = 11). Verificou-se a existência de uma correlação positiva entre o limiar osmótico e a concentração plasmática do cortisol endógeno para os controles (y1 = 273,30 + 0,75 x i; r = 0,78, p < 0,05), sugerindo um efeito modulador do cortisol na liberação da vasopressina. A falta de correlação entre os dois parâmetros, para os pacientes chagásicos crônicos, interpretou-se, baseando-se na desnervação geral associada com a doença de Chagas, como sendo o resultado da destruição neuronal em centros hipotalâmicos ejou extra-hipotalâmicos relacionados com o controle secretário da vosopressina.
Concentração plasmática de cortisol; Limiar osmótico; Liberação de vasopressina; Doença de Chagas crônica