Resumos
Camundongos "vacinados" com vacina viva avirulenta de T. cruzi se mostraram protegidos contra infecção virulenta, até 20 semanas após a imunização. Essa proteção foi inferior à observada avós 4 semanas de imunização e menor ainda do que a apresentada por animais infectados 4 semanas após a "vacinação" e reinfeetados 15 semanas depois. Neste último caso, a primeira infecção parece ter atuado como uma dose de reforço. O Autor assinala a dificuldade em determinar o tempo de validade da vacina, em virtude da resistência natural apresentada com a idade, mesmo pelos animais mais sensíveis.
Mice immunized with a single dose of live "vaccine" of avirulent Trypanosoma cruzi present a good protection against challenge until 20 weeks after the "vaccination". This immunity is slighter than the obtained on the fourth week of "vaccination" and even more than that presented by animals challenged four weeks after immunization and reinfected 15 weeks latter
Imunização de camundongos com «vacina» viva avirulenta de Trypanosoma cruzi II Ensaio da avaliação do tempo de eficiência da vacina
Humberto Menezes
U.S.P. Departamento de Patologia. Faculdade de Medicina. Ribeirão Prêto. São Paulo. Brasil
RESUMO
Camundongos "vacinados" com vacina viva avirulenta de T. cruzi se mostraram protegidos contra infecção virulenta, até 20 semanas após a imunização.
Essa proteção foi inferior à observada avós 4 semanas de imunização e menor ainda do que a apresentada por animais infectados 4 semanas após a "vacinação" e reinfeetados 15 semanas depois. Neste último caso, a primeira infecção parece ter atuado como uma dose de reforço.
O Autor assinala a dificuldade em determinar o tempo de validade da vacina, em virtude da resistência natural apresentada com a idade, mesmo pelos animais mais sensíveis.
ABSTRACT
Mice immunized with a single dose of live "vaccine" of avirulent Trypanosoma cruzi present a good protection against challenge until 20 weeks after the "vaccination".
This immunity is slighter than the obtained on the fourth week of "vaccination" and even more than that presented by animals challenged four weeks after immunization and reinfected 15 weeks latter.
Texto completo disponível apenas em PDF.
Full text available only in PDF format.
BIBLIOGRAFIA
Recebido para publicação em 21.8.69.
- 1. BRENER, Z. Contribuiçăo ao estudo da terapęutica experimental da doença de Chagas. Tese. Fac. Farm. Odont. Univ. Minas Gerais, Belo Ho-rizonte, 1961.
- 2. MENEZES, H. Protective effect of an avirulent (cultivated) strain of T. cruzi against experimental infection in mice. Rev. Inst. Med. Trop. Săo Baulo, 10:1-4, 1968.
- 1. MENEZES, H. Active immunization of dogs with a non virulent strain of T. cruzi Rev. Inst. Med. Trop. Săo Paulo. No prelo.
- 4. MENEZES, H. Lesőes histológicas em camundongos "vacinados" com uma cepa avirulenta do T. cruzi Rev. Bras. Med., 25:160-165. 1968.
- 5. MENEZES, H. Lesőes histológicas do coraçăo em căes "vacinados" com uma cepa avirulenta de T. cruzi Rev. Brasil. Med., 26:281-283, 1969.
Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
01 Ago 2013 -
Data do Fascículo
Fev 1970
Histórico
-
Recebido
21 Ago 1969 -
Aceito
21 Ago 1969