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Histopatologia de leishmaniose tegumentar americana humana, antes e após o tratamento

A quimioterapia para a leishmaniose não é satisfatória e existem hoje, várias drogas e esquemas terapêuticos em teste. Além do tratamento ideal, busca-se um critério de cura efetivo, onde a análise da histopatologia da cicatriz poderá ser de grande valia. Este trabalho propõe caracterizar o padrão histopatológico de casos humanos de leishmaniose tegumentar americana, em 32 pacientes do município de Caratinga-MG, antes e após o tratamento com os seguintes métodos terapêuticos: 1) leishvacin + glucantime; 2) leishvacin + BCG associado ao glucantime; 3) glucantime; 4) leishvacin + BCG. Foram colhidos fragmentos das lesões de todos os pacientes, através de biópsias, antes e após o tratamento, com diagnóstico de cura. Após análise das lâminas, as preparações foram descritas, do ponto de vista histopatológico, e agrupadas levando em conta a prevalência e a significância do elemento característico. Tal processo resultou na classificação: 1. reação exsudativa; 2. reação exsudativa giganto-celular; 3. reação exsudativa produtiva; 4. reação exsudativa produtiva giganto-celular; 5. reação exsudativa produtiva necrótica; 6. reação necrótica exsudativa; 7. reação produtiva exsudativa; 8. reação produtiva giganto-celular; 9. reação produtiva exsudativa giganto-celular; 10. reação produtiva exsudativa giganto-celular granulomatosa; 11. reação produtiva e 12. reação produtiva cicatricial (cura histopatológica). Observamos após tal análise, que nem sempre a cura clínica coincide com a cura histopatológica.

Leishmaniose cutânea; Histopatologia; Tratamentos; Critérios de cura


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