INTRODUÇÃO: Após 29 anos, raiva em um gato foi detectada em Curitiba, sul do Brasil. MÉTODOS: Foram realizados imunofluorescência direta e prova biológica através de inoculação em camundongos para o diagnóstico da raiva. RESULTADOS: A imunofluorescência direta foi negativa, mas a prova biológica foi positiva e o vírus caracterizado como variante 4 (de morcegos não hematófagos). CONCLUSÕES: O reaparecimento da raiva alerta para o risco aéreo-silvestre de infecção e para a necessidade de monitoramento de morcegos em áreas historicamente livres da raiva.
Raiva felina; Morcegos não-hematófagos; Vigilância epidemiológica