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Avaliação de marcadores laboratoriais de progressão da doença HIV para óbito

INTRODUÇÃO: Uma das importantes dificuldades atuais na infecção HIV/AIDS é estabelecer parâmetros epidemiológicos e laboratoriais prognósticos no seguimento dos pacientes. Esse trabalho objetivou analisar a evolução dos exames laboratoriais: contagem de linfócitos CD4, carga viral, dosagem de hemoglobina (Hb), de aspartato aminotransferase (AST), de alanino aminotransferase (ALT) e as variáveis epidemiológicas: sexo e idade, como fatores prognósticos de sobrevida na evolução para o óbito em pacientes com AIDS. MÉTODOS: Foi realizado um estudo retrospectivo a partir da análise de prontuários e um prospectivo por seguimento de pacientes portadores de HIV/AIDS, no Serviço Ambulatorial da referência assistencial em HIV/AIDS, no Estado do Maranhão, durante 24 meses. Os pacientes analisados tinham faixa etária compreendida entre 10 e 60 anos, apresentavam quadro clínico manifesto e não faziam uso de antirretroviral ou ainda o faziam há menos de 5 anos. Para análise estatística, foi adotado o teste qui-quadrado. RESULTADOS: A amostra compreendeu 100 pacientes, dos quais 57 se encontravam em tratamento ambulatorial e 43 já tinham ido a óbito. Variáveis como carga viral (p= 0,726), ALT (p=0,314), sexo (p=0,687) e faixa etária (p=0,742) foram analisadas e nenhuma evidência de associação entre elas com o pior prognóstico foi verificada. CONCLUSÕES: Constatou-se uma significante relação entre baixos níveis de Hb (p=0,000) e de CD4 (p=0,000) com menor sobrevida.

Fatores de risco; Prognóstico; HIV/AIDS


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