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Contribuição à histologia da Biomphalaria glabrata

Uma combinação de várias técnicas histológicas permitiu alguns achados de interesse para a histologia da Biomphalaria glabrata, principal hospedeiro intermediário do Schistosoma mansoni no Brasil. Três tipos de pigmentos foram identificados: um pigmento escuro, que se descora após oxidação pelo permanganato de potássio; outro que é semelhante à lipofuscina, que se cora pelo PAS e é diastase- resistente, e um pigmento que contém ferro, provalvelmente, relacionado com a hemossiderina. O cálcio foi identificado em pequenos depósitos no interior do tecido conjuntivo e formando pequenos núcleos no interior dos dentes quitinosos da rádula. A presença de fibrilas coradas pelo sírius-vermelho, exibindo birrefrigência sob luz polarizada, sugere fortemente a presença de um tecido colágeno primitivo. O aparelho radular foi visto como um local de armazenamento do glicogênio, enquanto a presença de abundante material amorfo positivo para o azul de alciano (proteoglicano) apareceu em grande concentração no saco radular.

Biomphalaria glabrata; Histologia; Pigmentos


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