Cento e trinta e cinco morcegos, pertencentes a 12 espécies diferentes, foram examinados quanto à presença de tripomastigotas sangüíneos, por meio do exame direto do sangue, xenodiagnóstico e hemocultura. Deles, 44 exemplares (32.6%), pertencentes a 8 espécies, estavam infectados por flagelados semelhantes ao T. cruzi. P. d. discolor apresentou a mais elevada taxa de infecção, sendo capturado em apenas uma localidade, enquanto que P. h. hastatus, capturado em quatro localidades, apresentou também altas taxas de infecção. Duas espécies, A. geoffroyii e P. (P.) pamellii rubiginosa foram encontradas infectadas por flagelados semelhantes ao T. cruzi, aparentemente pela primeira vez. Flagelados provenientes das espécies A. j. jamaisensis e A. geofforyii foram capazes de produzir parasitemia em camundongos jovens. Um exemplar de T. brasiliensis, infectado em condições naturais, foi encontrado associado a uma colônia de P. h. hastatus, na qual seis morcegos também foram encontrados infectados.
Tripanossomas semelhantes ao T. cruzi; Infecção de morcegos; Tripomastigotas sangüíneos; Epidemiologia